A remodelação governamental é mais do que uma necessidade administrativa; é uma oportunidade de redimir-se perante o povo cabo-verdiano. A redução para dez ministérios, a eliminação das secretarias de Estado e a priorização de políticas de impacto imediato representam um primeiro passo em direção a um governo mais ágil, eficiente e conectado às aspirações da nação. O MpD tem diante de si um dilema histórico: persistir na inércia que o condenará ao fracasso eleitoral ou abraçar a mudança como única saída possível para manter sua relevância política. O tempo é...
O antigo combatente pela independência da Guiné-Bissau, Manuel dos Santos “Manecas”, disse hoje à Lusa que o país “fez grandes avanços” em termos de formação de quadros em 51 anos em comparação com 1974 onde 95% da população era analfabeta.
Os nacionalistas pan-africanistas e democratas revolucionários caboverdianos sempre argumentaram que, sem a participação caboverdiana na luta político-armada na Guiné dita Portuguesa/na Guiné-Bissau, não teria sido possível (ou teria sido extremamente difícil) fazer vingar junto das autoridades políticas portuguesas o direito do povo de Cabo Verde à autodeterminação e à independência política, negado ou relativizado por aqueles caboverdianos que ainda navegavam nas águas pantanosas quer de “uma autonomia político-administrativa no quadro de uma Nacão portuguesa doravante...
...logo após o 25 de Abril de 1974, medidas de grande impacto político foram tomadas ou influenciadas pelas diferentes correntes político-ideológicas conotadas com o PAIGC. Foram os casos da libertação dos presos políticos do Tarrafal, a 1 de Maio de 1974; dos confrontos de jovens praienses com os militares portugueses no dia 19 de Maio de 1974; da fundação do jornal independentista Alerta para substituir, e em resultado da repectiva extinção, do oficioso e (arqui-) colonial-fascista semanário O Arquipélago; da recusa dos mancebos caboverdianos aquartelados no Centro de...
O presidente reeleito à Câmara Municipal da Boa Vista pelo PAICV, Cláudio Mendonça, renovou hoje o compromisso de “servir com integridade, dedicação e visão para juntos continuar a construir um município que orgulhe e que seja referência nacional”.
"Ulisses Correia e Silva e o seu círculo mais íntimo são um corpo avesso aos questionamentos da militância e da cidadania, embora agora tentem disfarçar com novas promessas que nunca irão ser cumpridas!"
O futuro do partido reside na capacidade de resgatar sua essência, reconectando-se com as bases e cultivando um ambiente onde o dissenso seja visto como um motor de inovação, e não como uma ameaça. Mais do que uma mudança de lideranças, o MpD precisa de uma transformação de paradigma, um retorno ao espírito de família que outrora o definiu. A derrocada de Ulisses começou nos EUA, mas suas lições ecoam em todo o partido. Para renascer, o MpD precisa abandonar o legado de fragmentação e abraçar uma nova era de união e propósito. Afinal, o verdadeiro poder de um movimento...