Daqui a poucos dias vou ter de responder, perante o Ministério Público, por fuga de informação no processo que investiga a morte do cidadão Zezito Denti d’Oru, em que estão indiciados elementos da PJ, liderados, à época (2014), por Paulo Rocha, ex-espião, actual ministro da Administração Interna e ex-líder da operação da Judiciária que ceifou a tiros de metralhadora a vida de um ser humano. Ora, é este mesmo neurótico Ministério Público, que hoje me acusa num feroz ataque à imprensa, quem desencadeou a investigação a esse suposto extermínio de há sete anos sem dizer...
"Há quem ache que a manifestação de desconforto do Presidente da Câmara da capital Francisco Carvalho e do responsável do PAICV na Praia é exagerada e descabida, mas dou-lhes razão e é preciso indignar-se, sim, quando necessário e chamarmos os bois pelos nomes. Este nosso árbitro escolheu o momento em que a câmara da Praia está sob fogo cruzado, disparado por pessoas que pertenciam à Câmara cessante, quando já não tem tempo nem poder para fazer nada para se reunir com as pessoas".
"Com todo o impoluto respeito pela Academia e pelas dedicadas figuras que nela congregam o seu esforço, com engenho, talento e suor oficinais, dando o melhor de si para o engrandecimento da literatura em prol do país, não aturo me por de molho e assobiar para o lado, defronte de tamanha hóstil afronta."
CAPÍTULO QUARTO A OSTENTAÇÃO DO PODER E O PODER DA PECÚNIA
O Tribunal da Comarca de Barlavento decidiu esta segunda-feira, 4, pela extradição do empresário colombiano apara os Estados Unidos da América, que o acusam de ser testa-de-ferro do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na lavagem de dinheiro.
Este cantinho nosso, apesar dos desmandos e da desordem, continua sendo o melhor lugar para a reposição das energias. Só Deus sabe o quanto minha letra treme e minha caneta sofre a cada vez que me vejo obrigado a devolver ao universo o peso da maldade que até poucos dias pairou sobre minha cidade!
Vários jornais venezuelanos estão a noticiar que o governo de Nicolás Maduro sacou "grandes quantidades de ouro" da empresa mineira estatal Minerven para enviar a Cabo Verde, em troca da não extradição de Alex Saab para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o Executivo de Caracas divulgou na quinta-feira, 24, uma mensagem de Natal em que nas duas páginas apenas se refere ao caso Saab, tendo apelado a Cabo Verde, a "bem de um futuro de paz e justiça", medida humanitária que permita ao empresário colombiano passar o fim do ano com a sua família. O El Tiempo não esconde a inquietude e...