Faremos neste texto uma exposição panorâmica da trajetória nociva das asas da companhia Transportes Interilhas de Cabo Verde. Neste artigo não há, e nem pode haver, qualquer pretensão de neutralidade. Sobre a conveniência e a hipocrisia de se apresentar como neutro, há muito Dante nos ensinou, na Divina Comédia: "No inferno os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise."
O presidente da Comissão Política Regional de Santiago Sul do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) considerou esta segunda-feira, 9 de março, que é um retrocesso o fim do voo direto da Cabo Verde Airlines (CVA) entre Praia e Lisboa.
Esta declaração do governo (diabolização) é uma forma chantagista de impor o silêncio aos cabo-verdianos em relação a um setor que é estratégico no processo de desenvolvimento de um país insular como o nosso, empurrando para a marginalidade o interesse coletivo, o exercício da cidadania, o escrutínio social, numa clara afronta às leis, às instituições e à autoestima da nação.
O Governo admitiu esta quarta-feira, 4 de março, no parlamento, a introdução da obrigação do serviço público nas ligações aéreas interilhas, subsidiadas pelo Estado, mas advertiu para as consequências da “diabolização” da Binter, a única companhia que assegura esses voos.
Dia 14 de Novembro de 1980, João Bernardo Vieira – Nino –, Primeiro-ministro da Guiné Bissau, perpetrou um golpe de Estado e rompeu o cordão umbilical que unia Cabo Verde àquele país. E o PAIGC em Cabo Verde passou a designar-se PAICV – Partido Africano da Independência de Cabo Verde.
A Phoenix Global, empresa de investimento, desenvolvimento e consultoria, sediada em Miami (EUA) está disponível para investir em Cabo Verde cerca de 8 bilhões de dólares nas energias renováveis, dessalinização de água, transportes, turismo e construção.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse esta segunda-feira que o caso das revelações de transações suspeitas e esquemas alegadamente fraudulentos de Isabel dos Santos não interpela o Governo, mesmo com os investimentos de 100 milhões de dólares da empresária angolana no país e que aparecem nos ficheiros do 'Luanda Leaks'.