A gestão municipal da Praia é um terror autêntico contra os pobres, uma afronta, pânico, violência institucional contra as pessoas necessitadas desta cidade, aqueles que ganham o seu sustento honestamente, suor do seu trabalho, “confortado cu poco”, é a vida das pessoas em Cabo Verde.
"Se alguma entidade pública cair na tentação estatística a pensar em votos, e vender a fartura, terá uma decepção. Por exemplo, a Câmara Municipal da Praia[i] em querer apresentar que está tudo a correr bem; acabando traindo a si mesmo, é sintomático deste efeito político a sobrepor-se sobre ao real sucesso: “Só neste período de pandemia, já chegámos a mais de 40 mil famílias, em 60 bairros do município, distribuindo perto de 9.000 cestas básicas para o apoio a pessoas nesta hora tão difícil.” Dividindo 6.000 cestas básicas para 40.000 famílias...
O PAICV vai entregar amanhã, sábado, 9, no tribunal da Praia, uma queixa-crime contra a Câmara Municipal da Praia e dois dos seus vereadores por afirmações alegadamente “injuriosas, caluniosas e difamatórias”. Em causa acusações de que o maior partido da oposição estaria a instigar construções clandestinas na Praia.O secretário-geral do PAICV, Julião Varela, que falava na manhã de hoje, na Cidade da Praia, em conferência de imprensa, esclareceu que a queixa é direccionada à autarquia praiense, à vereadora da Acção Social, Ednalva Cardoso, e ao vereador de...
Os princípios éticos que regem as instituições públicas podiam - será deviam? - adotar as seguintes cláusulas prévias. 1ª As instituições públicas agem de boa fé; 2ª As instituições públicas agem sempre de boa fé; 3ª Quando não agem de boa fé, aplica-se automaticamente a cláusula primeira.
Norberta Tavares Semedo, conhecida por Berta, está indignada com a Televisão de Cabo Verde, que acusa de discriminação por não ter admitido o exercício do contraditório que ela acredita ter direito, no âmbito das acusações de que vem sendo vítima pela Câmara Municipal da Praia, em como ela tem uma casa própria e estaria a construir barraca para eventual negócio.
“Não tenho casa. Nunca tive uma casa que fosse minha”. É com esta afirmação que Norberta Tavares Semedo começa a falar com Santiago Magazine, para desmentir a vereadora de Acção Social da Câmara Municipal da Praia (CMP), Ednalva Cardoso, que no jornal da tarde da TCV desta terça-feira, 5, sugeriu que a proprietária da barraca arrombada pela autarquia capitalina tinha uma outra casa, dando a entender que a referida construção clandestina estava destinada a negócios.
O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) condenou esta segunda-feira a prática de alegada demolição de habitações na Cidade da Praia, em plena crise, considerando ser “desumano a atitude” da autarquia neste sentido.