A lei que cria a plataforma de articulação territoriais da Câmara Municipal da Praia para o desenvolvimento local, que estabelece a planificação e gestão estratégica participativa entre os actores no sistema de desenvolvimento municipal já entrou em vigor.
Eis então, como havíamos prometido, a segunda parte do editorial “A máfia de terrenos e o "dinheiro que nunca mais acaba", de 25 de Julho de 2019, em que, dada a gravidade e seriedade que o tema encerra, decidimos ilustrar, com provas documentais, como se vem fazendo algumas das doações, concessões e negócios dos terrenos da Praia, com enfâse nas zonas premium da Capital: Prainha, Gamboa, Quebra Canela e outras localidades.
É a primeira vez, desde o atentado a tiro contra a sua pessoa ocorrido no dia 29 de julho, que o presidente da Câmara Municipal da Praia (CMP), Óscar Santos aparece a falar sobre este assunto em público, por meio de um comunicado publicado na página oficial da Câmara no facebook, onde afirma que "todos os sinais apontam no sentido de se tratar de uma cobarde vingança" por ato que ele tenha praticado enquanto Presidente da Câmara Municipal da Praia.
Santiago não pode continuar a ser desconstruída e/ou omitida a coberto dos argumentos de regionalização e/ou autonomias no país
Hermenegildo Silva, emigrante e empreendedor, comprou 820 m2 de um terreno na zona marginal de Palmarejo Baixo para construir um hotel, mas a Câmara Municipal decidiu vender uma área à sua frente que lhe corta acesso e vista para o mar. Mesmo com o pedido de embargo feito contra a nova obra, a autarquia continua irredutível, pelo que o emigrante já admite suspender o projecto hoteleiro e regressar à Suiça.
“É preciso treinar o olhar e aprender a ver, através do tempo, toda essa fina interligação que existe entre as coisas à nossa volta”
O Partido Popular (PP) acusou este domingo, 21 de julho, a Câmara Municipal da Praia por “má gestão de terrenos municipais”, apontando a venda de orlas marítimas e praças públicas entre os “principais negócios”.