O Presidente da República, José Maria Neves, chamou esta manhã a atenção dos partidos políticos, governo e sociedade em geral, numa comunicação ao país, para o "ambiente de elevada crispação política" que se vive no país, traduzida numa “disputa política permanente que sufoca a sociedade”.
O Presidente da República, José Maria Neves, disse hoje que é tempo de Cabo Verde “dar o salto” na modernização do país, através de “lideranças visionárias” e “estratégicas”.
Se é claro que a Democracia é um património inalienável do povo cabo-verdiano, não deve ser menos claro que este tema deve fazer parte sistemático do currículo escolar dos nossos alunos, se entendemos que pela educação se transforma o destino duma sociedade. Como professor e encarregado de educação, temos o ponto de vista de que, a retirada dos planos de estudo dos ensinos básicos e secundários das disciplinas como F.P.S. e Educação para Cidadania, disciplinas cujos currículos incluíam temas que tratavam de questões importantes para a consciência cidadã e democrática,...
Antigo governante e analista político se apoia no Contrato Social para, outra vez, derrubar a tese judicial que mantém Amadeu Oliveira preso e à mercê da consciência dos juízes do Supremo Tribunal da Justiça, com os quais o advogado santantonense tem litígio – 14 processos-crime – por denunciar suas alegadas fraudes e posturas inadequadas para qualquer magistrado. Para José António dos Reis “a pressa foi tanta que se foi buscar um crime bombástico para o imputar”, para logo observar que “a parte ofendida, e que no caso também tem a incumbência de julgar (STJ), deveria...
O primeiro-ministro, descaradamente, insiste em atirar areia para os olhos dos cabo-verdianos, numa peregrina intenção de cegar mentes e camuflar verdades insofismáveis. Há um ministro suspeito de cometer crime de homicídio? Sim. Há um dilatado proteccionismo a esse governante? É claro e cristalino. E se o gato se manteve escondido com rabo de fora, agora a manta caiu e o bicho apareceu desaforadamente nu: O Governo admitiu processar jornais – Santiago Magazine e A Nação, cá de casa, e o jornal Tal & Qual, de Portugal – por noticiarem, novamente, que Paulo Rocha estaria...
Precisamos manter-nos alerta, para não retrocedermos, não podemos de forma alguma deixar que este gigantesco ganho que foi o 13 de Janeiro se perca, pelo populismo pelo autoritarismo, pela descrença na justiça, pela falta de tolerância, pelo empobrecimento do discurso político, pela banalização de cargos de Estado, pela fulanização e pessoalização do discurso político, pelo desrespeito pelas escolhas legítimas do povo, pela falta de sentido de Estado e vários outros sinais que temos vivenciado e ainda assim negligenciado.
O Presidente da República disse hoje que a democracia cabo-verdiana “não vai bem”, justificando que cerca de 73 mil cabo-verdianos vivem em situação de extrema pobreza, 46 mil em situação de crise alimentar aguda, num país com elevado desemprego jovem.