A verdadeira medida da democracia não reside apenas em indicadores quantitativos, mas também na qualidade das instituições democráticas e na eficácia da participação cidadã na tomada de decisões políticas. Ao concluir, é evidente que o discurso do Primeiro-ministro de Cabo Verde sobre liberdade e democracia carece de consistência e credibilidade. Suas ações internas contradizem suas palavras, minando assim a legitimidade de seu governo e comprometendo os valores democráticos que ele pretende defender. Para que Cabo Verde possa avançar verdadeiramente em direção à liberdade...
A vereadora da Câmara Municipal Municipal do Porto Novo, Maísa Pinto, está sendo acusada de corrupção, por alegamente estar a usufruir das receitas do Jardim de Infância, O Ninho, em proveito próprio, acusações essas que a mesma considera "totalmente falsas e infundadas", negando qualquer envolvimento na gestão dessa estrutura de educação da pequena infância.
O Governo vai gastar em coffe break, alojamento e outros itens similares a quantia de 55.000.000$00 (cinquenta e cinco mil contos) para, supostamente, falar sobre liberdade e democracia, durante dois dias, numa das ilhas turísticas.
O presidente do PAICV, Rui Semedo, considerou hoje “inútil” a Conferência Internacional sobre liberdade, democracia e boa governança, afirmando que não passa de “propaganda e de promoção da imagem do Governo”.
Um estudo realizado pela docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), Natalina Rocha, publicado na revista internacional "Ecancer", indica que estudantes universitárias têm "conhecimento superficial" sobre o cancro do colo do útero.
"Sr. Primeiro-ministro, não se esconda atrás do silêncio, já é uma vergonha a necessidade de esclarecimento público de certos gastos públicos, pelo que lhe desafio a explicar aos contribuintes: É verdade que os custos desta conferência na ilha do Sal vão ser no valor de 55 mil contos? A ser verdade este valor, esclareça-nos a finalidade deste gasto (quem, o que que será pago com este dinheiro)? Por último, que juízo de mérito fará diante da escassez dos recursos públicos para outras necessidades prioritárias do Estado de Cabo Verde?"
Espera-se que o anunciado estudo sobre o modelo de financiamento do ensino superior venha fornecer pistas. A nossa inquietude, contudo, prende-se com as afirmações do Sr. vice-primeiro-ministro, que não vê a falta de financiamento como sendo uma questão central do ensino superior em Cabo Verde, porque este, há de existir com certeza, mas só quando forem definidas que ensino superior queremos, e como obtê-lo. Não tendo essa noção, e nem como tê-la, é razão para perguntar, quo vadis ensino superior em Cabo Verde?