As autoridades da policiais já detiveram um dos suspeitos de ter ferido a tiro dois agentes da Polícia Nacional na madrugada de sábado passado, na cidade da Praia. A informação foi avançada ao Santiago Magazine por uma fonte policial, avisando que faltam ainda “apanhar” mais três “delinquentes” envolvidos no mesmo caso.
A jornalista Maria de Jesus Barros pediu demissão do cargo de directora de informação da Agência cabo-verdiana de Notícias – Inforpress, alegando ingerência do gestor único, José Vaz Furtado, em assuntos da redação. O jornalista Hélio Robalo passa a assumir o cargo interinamente.
O vice-presidente do grupo parlamentar o Movimento para Democracia (MpD – situação) disse hoje no Parlamento que as oportunidades criadas por este Governo são do conhecimento dos jovens e que são muitas indo desde os setores da educação, formação, habitação, passando pelos programas de apoios e incentivos ao empreendedorismo, beneficiando jovens de todas as ilhas do país e de todos os extratos sociais.
A ministra da Justiça, Joana Rosa, reiterou hoje que a operacionalização do sistema de informação da Justiça é “uma das maiores prioridades” do Governo, e “factor importante para combater a morosidade processual existente”.
O procurador da República Nilton Moniz, que assumiu o processo que investiga a morte de Zezito denti d’Oru, no lugar do afastado Vital Moeda, – e também a alegada fuga de informação de que este jornal e o seu director e redactor principal estão arguidos – esteve hoje, 8, nas instalações da Polícia Judiciária para “pessoalmente escolher” a técnica de laboratório Adélcia Tavares para, sete anos depois, fazer a recolha de impressões digitais na suposta arma que a PJ disse ter encontrado na posse de Zezito no dia em que foi crivado de balas por elementos da polícia...
A imprensa cabo-verdiana está sob ataque e se calhar muitos não perceberam o tamanho da bomba. Não é este jornal, nem eu, que o sistema atenta, com texto solene e surdino aviso. É contra si mesmo, quando, encavalitado na sua própria trama, procura cercear a liberdade de expressão e de informação, princípios consagrados na Constituição da República de Cabo Verde do meu país.
Daqui a poucos dias vou ter de responder, perante o Ministério Público, por fuga de informação no processo que investiga a morte do cidadão Zezito Denti d’Oru, em que estão indiciados elementos da PJ, liderados, à época (2014), por Paulo Rocha, ex-espião, actual ministro da Administração Interna e ex-líder da operação da Judiciária que ceifou a tiros de metralhadora a vida de um ser humano. Ora, é este mesmo neurótico Ministério Público, que hoje me acusa num feroz ataque à imprensa, quem desencadeou a investigação a esse suposto extermínio de há sete anos sem dizer...