Há um par de anos que centenas de intelectuais nacionais, dentro e fora do país, os fervorosos defensores do nosso povo, aqueles que dão corpo ao manifesto, vêm chamando atenção pela hipocrisia, pelo malabarismo e ilusão que tem sido a nossa democracia. Uma democracia conduzida por Instituições e cidadãos tornados autoridades que não se dão o trabalho nem de cumprir as formalidades constitucionalmente estabelecidas pela Carta Magna, quanto menos a materialização ou aplicação prática de importantes preceitos pré-estabelecidos para que a nossa democracia...
A pandémica crise causada pela Covid-19 abalou um pouco, mas a excelente estrutura organizativa e capacidade de trabalho permitiram à Cruz Vermelha de Cabo Verde manter a cabeça fora de água e funcionar de forma desafogada, garante o director Administrativo e Financeiro da organização, Afonso Tavares, que aponta o crescimento das receitas em 9,8% e a gestão eficiente dos recursos como factores determinantes para assegurar a estabilidade e a vitalidade da CVCV nestes últimos três anos (2017-2020) do primeiro mandato do já renovado Conselho Directivo.
O Estado cabo-verdiano vai endividar-se em mais quase 7% no mercado interno no próximo ano, renovando máximos, para o equivalente a 5.869 milhões de euros, conforme prevê a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2021.
Cabo Verde prevê gastar mais de 176 milhões de euros, cerca de 19.551 milhões de escudos, com o serviço da dívida no próximo ano, um máximo histórico, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2021.
As empresas cabo-verdianas já receberam mais de 300 empréstimos com aval do Estado, somando 2.567 milhões de escudos (23,1 milhões de euros), no âmbito das medidas para apoiar a tesouraria dos negócios afetados pela covid-19, anunciou o vice-primeiro-ministro.
As empresas em geral e, particularmente, as empresas ligadas ao setor do turismo estão a atravessar momentos difíceis e sem precedentes. Esta pandemia veio agravar a difícil situação que já muitas empresas se encontravam, visto que associado à escassez de tesouraria, veio a faturação zero.
"Na rúbrica Despesa com o Pessoal: a Gratificação Permanente, os Subsídios Permanentes, as Gratificações Eventuais e os outros Suplementos, poupar-se-ia 3,436 milhões de CVE. É de referir que segundo o Ministro das Finanças, Olavo Correia, “dos cerca de 206 mil empregos existentes em Cabo Verde, o sector privado contribui apenas com 80 mil, ou seja, cerca de 39%.”. Por não ter havido lay off no público, deveria haver eliminação dos pontos apresentados a fim de dar alguma equidade de sacrifício laboral."