EUA restringem vistos a cabo-verdianos. Exigem garantia de 1500 contos
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EUA restringem vistos a cabo-verdianos. Exigem garantia de 1500 contos

Uma ordem temporária da Administração Trump obriga cidadãos de Cabo Verde e também de Angola Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, entre outros países, a pagarem uma garantia de até 1500 contos para poderem visitar os Estados Unidos da América nos próximos seis meses.

Segundo a Voz da América, que avança a notícia, a ordem emitida pelo Departamento de Estado norte-americano entra em vigor a partir de 24 de Dezembro que vem e prolonga-se até Junho do próximo ano. Mas não restringe apenas cidadãos oriundos de Cabo Verde, na verdade, a medida abrange diversos países a maior parte dos quais africanos, cujos cidadãos "têm grandes níveis de violação de prazos de estada ao abrigo dos seus vistos de turismo e de negócios".

De acordo com a VOA, a Administração Trump - o presidente eleito a 3 de Novemnbro, Joe Biden, só tomará posse em Janeiro - disse que a medida de seis meses servirá para testar a capacidade de se recolher a garantia e funcionará de dissuasão diplomática àqueles que pretendem violar os prazos de estada no país.

Assim sendo, os funcionários consulares americanos são obrigados a pedir aos viajantes desses países, em deslocações de turismo e negócios com um nível de violação de mais de 10 por cento em 2019, o pagamento de uma quantia reembolsável que pode ser de cinco mil, 10 mil ou 15.000 dólares.

Entre os países abrangidos contam-se, além dos quatro de língua portuguesa - . Moçambique é o único lusófono em África não abrangido pela medida -, a República Democrática do Congo, Libéria, Sudão, Chade, Burundi, Djibouti, Eritreia, Gâmbia, Mauritânia, Burkina Faso, Líbia, Afeganistão, Butão, Irão, Síria, Laos e Iémen.

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