A Electra melhorou os resultados em 70%, de 2022 para 2023, mas continua a registar prejuízos, de acordo com o relatório e contas consultados hoje pela Lusa.
A empresa registou prejuízos de 232 milhões de escudos (2,1 milhões de euros) face aos 782 milhões de escudos (sete milhões de euros) negativos contabilizados em 2022.
A melhoria do resultado líquido é justificada, em parte, com um mecanismo "para a recuperação do défice tarifário em dois anos”, lê-se numa mensagem do presidente do Conselho de Administração da empresa, Luís Teixeira.
A partir de sábado, a empresa divide-se em três, em resultado da extinção das filiais Norte e Sul e da sua cisão.
A separação resultou na criação da Empresa de Produção de Eletricidade de Cabo Verde (EPEC SA), da Empresa de Distribuição de Eletricidade de Cabo Verde (EDEC SA) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico de Cabo Verde (ONSEC SA).
A EDEC e a EPEC vão ser privatizadas, enquanto a ONSEC vai manter-se na esfera pública, controlando todas as operações de sistema elétrico cabo-verdiano.
Com um capital social de 1,6 mil milhões de escudos (14,3 milhões de euros), a Electra tem cerca de 200 mil clientes e 826 trabalhadores.
A estrutura acionista é composta pelo Estado (77,7%), Instituto Nacional de Previdência Social (INPS – 16,6%) e os municípios (5,7%).
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