Kitesurf. Airton Cozzolino Rei de Ponta Preta e Kabungo 5º no África Tour 2018
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Kitesurf. Airton Cozzolino Rei de Ponta Preta e Kabungo 5º no África Tour 2018

Só faltou Mitú, Mátchu ou qualquer outro dos representantes cabo-verdianos na final para que o pontapé de saída à etapa de Ponta Preta do Circuito da Global Kitesurfing Association (GKA) tivesse um final perfeito para os adeptos cabo-verdianos da modalidade que entretanto, podem encontrar consolo no fato deste evento inaugural ter sido ganho por outro “menino da casa”, Airton Cozzolino. Em Dakar, o tarrafalense Kabungo foi 5º no África Tour 2018 de surf.

O atual campeão do mundo provou o seu favoritismo e começou o ano de competição, neste que foi também o arranque do campeonato mundial de Kitesurfing do circuito GKA, como terminou a época passada, a ganhar a Ponta Preta 2018, a realização de um sonho, como ele mesmo sublinhava no primeiro dia da prova, competir nas ondas de ponta Preta e na ilha que o viu nascer, ainda mais a ganhar a competição da forma convicente como o fez.

Deu para tudo, até para estrear numa competição profissional uma manobra arriscada na disputa das meias-finais diante do marroquino Ismail Adarzane e que viria a garantir-lhe o acesso á final diante do australiano Keahi de Aboitiz. Uma verdadeira luta de titãs, conforme classificou a GKA e que viria a ser vencida pelo cabo-verdiano naturalizado italiano, Airton Cozzolino.

Mitú Monteiro chegou perto mas caiu nos quartos de final perante o brasileiro Sebastian Ribeiro que foi um dos destaques da competição. Mátchu não foi tão bem, sendo que caiu ainda na ronda 4 diante de outro brasileiro, o jovem prodígio Pedro Matos, tido como uma das futuras estrelas do circuito e que causou furor nesta etapa inaugural de Ponta Preta ao bater outros nomes sonantes da modalidade, para além de Mátchu.

Dos atletas nacionais quem chegou mais perto foi Djô Silva que foi batido nas meias-finais pelo finalista da prova, o australiano Keahi de Aboitiz. Esta terá sido também uma competição para nunca mais esquecer do jovem salense Bernardo Barros que foi um dos melhores 16 kitesurfers da competição e só caiu na ronda 4 diante de Mítu Monteiro. Um baptizado de fogo para Bernardo que provou merecer estar entre os “tubarões” desta modalidade. Cabo Verde provou ser uma potencia no Kitesurf e para o ano há mais, já que o próprio ministro do Desporto, Fernando Elísio Freire já afirmou que o Governo deverá garantir a etapa Ponta Preta 2019 e oxalá seja o segundo de muitas etapas por devir.

Kabungo garante 5º lugar no África Tour 2018 em Dakar

Ainda nos desportos náuticos, o surf, a selecção cabo-verdiana, através do atleta natural do Tarrafal de Santiago, o veterano Kabungo, conseguiu um honroso 5º lugar na competição realizada em Dakar que contou com 19 atletas das selecções de Cabo Verde, Senegal, Marrocos, África do Sul, Angola, Libéria, Madagáscar, Serra Leoa e atletas da França.

O vencedor desta competição foi o senegalês Sherife Fall, com os marroquinos Selyann Ramdani em segundo e terceiro, respectivamente. O quarto classificado foi um outro marroquino de nome Charoub.

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