Colunista

Optar pelo conveniente é a atitude mais fácil, mas o conveniente não tem raízes sólidas para se autoafirmar como verdadeiro e duradouro. O facilitismo e a facilidade estão implícitos nas ações convenientes, mas não refletem credibilidade convincente. O conveniente é mais fácil, mas não convence e nem enaltece o mérito.

Sempre que optamos pelo mais fácil, decidimos justamente pela superficialidade e razoabilidade. Com isso perdemos a oportunidade de vivenciarmos experiências que nos outorgam reconhecimento e não uma mera admiração efémera.

A credibilidade não é um produto que emerge de atitudes raras e sem valores éticos. É uma construção que demanda determinação, consistência e intensidade. Esses três elementos formam os pilares que norteiam e dão corpo à credibilidade irrefutável.

O plasmado neste pensamento e a retórica autêntica, seguem um paradigma que ultrapassa a insignificância, dando espaço a uma gestação de competência que brota da essência comportamental e atitudes genuínas.

A durabilidade e a consistência não são elencos no enredo da plataforma da conveniência, aliás esta, por sua vez, tem sua matriz em ações paliativas e inconsistentes. Por isso não consegue produzir aceitabilidade, visibilidade e evidências irrefutáveis. Enquanto que o convincente tem a sua matriz em preâmbulo sacrificial, autêntico, identitário e credível. Construindo um legado e um historial que forma um constructo inabalável.

Todo aquele que opta pela facilidade e pelo facilitismo não terá como formar um currículo inquestionável e pior ainda a narrativa da irrefutabilidade. Tal nasce do suor que corre e das lágrimas que vertem dos olhos. Tudo que é precoce não tem base para ser credível e tudo que é credível nasce pela via da dor e do sacrifício.