Quando uma esmagadora maioria da população apoia um candidato que inventa desculpas para justificar os seus fracassos ao longo de oito anos, ou esse candidato é um hábil ilusionista, ou estamos perante uma sociedade que prefere fingir, em vez de admitir que vive numa ilusão e que escolheu um incompetente. Enquanto não começarmos a avaliar de forma crítica as declarações dos políticos, permitiremos que a mentira se transforme numa qualidade.
"Amílcar Cabral alargou o seu conceito de não alinhamento às cisões e dissensões político-ideológicas verificadas no vasto campo socialista como resultado do conflito sino-soviético, recusando-se, apesar de muito assediado, a fazer alinhar o PAIGC com qualquer das partes em acérrimo conflito político-ideológico e a assumir as respectivas perspectivas teóricas, ideológicas e doutrinárias e protagonizadas designadamente por Mao Tsé Tung e pelos seus apoiantes da extrema-esquerda revolucionária mundial, por um lado, e, do lado oposto, por Nikita Krushev e pelos partidos...
Confiante no futuro, lúcido nas abordagens e orgulhoso do trabalho feito no seu primeiro mandato à frente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho tem uma "vontade inabalável" de continuar a contribuir "para a construção de uma sociedade mais justa, mais equilibrada, com mais oportunidades para todos", através de "boas práticas, da defesa da transparência na administração pública, do tratamento da igualdade entre os munícipes, de uma governação centrada nas pessoas e na resolução dos seus problemas".
Saído da pasmaceira do seu lar, cansado dos vídeos (também espontâneos) feitos diretamente do sofá, Abraão percorre cutelos e ladeiras com a velocidade ciclópica de quem não tem muito para dizer, relembrando a elegância dos gabinetes de governante, o ar condicionado, e sonhando um dia poder regressar às comodidades e prebendas… após despir a personagem de “candidato popular”, livrar-se da canícula deste verão e do cheiro a suor dos indígenas…
A qualidade da democracia passa necessariamente pela avenida da língua materna—e um Estado que não promove o uso da língua materna nas suas operações, procedimentos, e processos cria graves impedimentos à experiência democrática. Quanto menor for a barreira linguística entre o Estado e a sociedade mais e melhor será a participação política e a atividade supervisora cidadã. A promoção da língua materna, com uma paridade de estima de facto e de jure, é assim uma exigência da democracia.
A capacidade eleitoral de Ulisses está em declínio contínuo e permanente e nem os seus adeptos mais fanáticos acreditam mais nele!
"O SOFA é já uma realidade e todos sabemos, também, que é inconstitucional, conforme acusa o constitucionalista Wladimir Brito, apontando para a inconstitucionalidade da jurisdição do Estado norte-americano sobre o seu pessoal em caso de ocorrência de um crime em território cabo-verdiano em que estejam envolvidos militares dos EUA."