Agentes da Polícia Judiciária, Polícia Nacional e oficiais de justiça estão desde a manhã desta quinta-feira, 9, a efectuar buscas na Câmara Municipal da Praia, por ordem do Ministério Público. A operação, comandada pelo procurador Nilton Moniz, procura, ao que pudemos apurar até agora, factos relacionados com a gestão de Óscar Santos, entre 2016 e 2020, e também provas sobre as denúncias feitas pelo inspector Renato Fernandes, que, neste caso, afectam a gestão de Francisco Carvalho.
Como Santiago Magazine avançou em primeira mão, as buscas feitas hoje à Câmara Municipal da Praia referem-se às contas de Óscar Santos, entre 2016 e 2019, sobretudo na asfaltagem de vias e bermas da cidade no âmbito do Fundo do Turismo, e há uma outra investigação em simultâneo que tem a ver com as denúncias de gestão danosa na CMP feitas pelo inspector Renato Fernandes, em que são suspeitos a secretária municipal Joselina Soares de Carvalho, o presidente Francisco Carvalho, os vereadores Kyrha Hopffer Varela e Jorge Garcia e os técnicos Maria Varela e Gilson Correia. A...
A Procuradoria Geral da República já abriu um processo de instrução contra a Câmara Municipal da Praia por causa das denúncias de ilegalidades feitas pelo inspector de Finanças Renato Fernandes. Paralelamente, o PGR mandou comunicar ao MpD sobre o arranque desta investigação, um acto incomum que poderá pôr em causa, por um lado, o segredo de justiça e, por outro, a independência do poder judiciário em relação ao partido no poder.
O Procurador-Geral da República (PGR), José Landim, disse hoje que o Ministério Público continua a investigar as denúncias de “açambarcamento” de vagas para agendamento de vistos para Portugal.
A propósito de uma mensagem que alguém me enviou, pasmado com as denuncias que tenho realizado, neste meio de Comunicação Social, sobre a atual situação que se vive no seio das Forças Armadas Cabo-verdianas, lembrei-me do conto infantil “O Rei Vai Nu”, de Hans Christian Andersen, do século XIX.
O Secretário-Geral do MpD, Luís Carlos Silva, esteve hoje na Procuradoria-Geral da República (PGR) para apresentar denúncias com base em decisões recentes do Supremo Tribunal de Justiça, que considerou haver um "vício" em dois processos anteriormente apresentados pelo partido.
Orlando Dias, candidato a presidente do MpD nas eleições internas de 16 de Abril, disse esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o Gabinete de Apoio ao Processo Eleitoral do partido terá entrado no “caminho da manipulação de factos e do falseamento dos próprios Estatutos do MpD”, se tornando numa “espécie de ‘mandatário’ da candidatura” de Ulisses Correia e Silva, que esta semana rejeitou participar num debate contra o seu adversário e sem apresentar qualquer justificação. Há denúncias de ameaças e intimidações aos apoiantes de Orlando Dias, que apontam...