É a minha sincera opinião; o cristianismo falhou em África. Na Europa o cristianismo foi uma das fontes que impulsionaram virtudes como a moral, a política e até a ciência. Como o avanço dos séculos, sentiu-se a necessidade de se separar a religião das decisões partidárias, e bem, pois ganhou-se consciência da urgência de decisões com bases em análises específicas, abrangendo sociedades cada vez mais complexas e diversas. Mas o cristianismo, católico ou não, foi espetador ativo e incontestável no desenvolvimento da capacidade Ocidental.
O livro “NOSTALGIA” que foi lançado há dois anos atrás, em língua inglesa, já está reeditado em língua portuguesa, e será lançado este ano, 2019, querendo Deus.
Hoje, sem que o previsse, descobri-me a divagar sobre a regionalização. Escusado será dizer que nunca acreditei que ela fosse solução e muito menos salvação para as nossas vicissitudes e mazelas. Sempre entendi que, em Cabo Verde, pela nossa dimensão, ethos e tradição, os atores políticos e as esferas de decisão estão naturalmente próximos da população. Poucos países no mundo podem gabar-se de os seus governantes e governados terem tanta probabilidade de se (entre)cruzarem, dialogarem e “mandarem recados”. De certa forma, as nossas relações são do tipo face a face,...
Palavras de Aminah Pilgrim*, uma Kriola nascida nos Estados Unidos da América, com raízes em Barbados, defendendo a introdução de quotas para a ascensão das mulheres cabo-verdianas aos cargos públicos e políticos de relevo. Ela que, com a Terza Lima**, esta nascida em Cabo Verde, organizam a Poderozaconference 2018, cuja segunda edição acontece este sábado, 10 de Março, defende que deve haver mais conexão entre os cabo-verdianos nascidos nas ilhas e os que nasceram nos EUA.
Coincidentemente estava eu a chegar em casa com os olhos postos no meu tablet a ver um vídeo que um amigo meu enviou-me sobre o alegado “flagrante” a um grupo de três chineses na Achadinha a “raptar crianças” quando abri a TV e ainda fui a tempo de ver o depoimento da sua Eminência o Cardeal Dom Arlindo Furtado e a reportagem de Valdemar Pires sobre o caso referido.