Abre-se uma grande janela de oportunidade para o grande PAICV atingir o grande auge da sua história e seguir subindo! Os meninos dos anos 90 são agora homens, os jovens de agora são habilitados e preparados para assumirem maiores responsabilidades, a experiência acumulada pelos pioneiros do partido é imensurável! A mescla de gerações do partido só poderá resultar num grupo cada vez mais forte e mais preparado para assumir o País. A dor da separação encravada no coração de cada camarada, após 2012 e consumada em 2016, trouxe mais sabor ainda à cura pré-anunciada em 2024!
Podem ter mudado os perfis e os títulos nobiliárquicos, pode até o discurso ser mais delicodoce e a ação mais polida, mas, na essência o pretérito paradigma das relações entre estados e territórios colonizados, por razões diversas, não se alterou. E não terá sido por falta de alternativas, não, bem pelo contrário, a manutenção do “status”, que promove um miserável “quo vadis”, tem sido essencial para a manutenção da pobreza e dependência económica, que estão na origem de tratados ruinosos, como é exemplo o malogrado acordo de pescas. Cuja severidade da pena,...
O poeta José Luiz Tavares anunciou hoje partir para uma aventura pessoal no domínio da edição, com a criação da editora Pretomau, na véspera de apresentação, na Praia, do seu mais recente livro, “Uma Selvajaria Civilizacional”.
Cabo Verde tem um enorme potencial para reinventar sua democracia. Inspirando-se nas teorias modernas da democracia participativa e deliberativa, reformando seu sistema eleitoral e suas instituições, o país pode construir um modelo político mais inclusivo e participativo. Isso exigirá um forte compromisso dos líderes políticos e da sociedade civil para criar espaços onde todos possam se expressar, propor e participar da construção de um futuro comum. A liberdade é fundamental para qualquer Estado de direito, e a "ditadura do medo" contradiz os valores democráticos.
A invisibilidade dos pobres é um grito sufocante. Não é que não falem; é que ninguém escuta. Não é que não sonhem; é que ninguém acredita nos seus sonhos. Assim, tornam-se fantasmas sociais, ecos de vidas que poderiam ter tido, sombras de um passado cheio de promessas não cumpridas. Se a verdadeira riqueza de um país está no seu povo, então estamos todos mais pobres enquanto ignorarmos esta solidão, esta invisibilidade, esta desumanização.
Só os vencedores se mantêm no rol da caminhada difícil e na estrada onde as pedras formam muralhas. Depois de toda caminhada e determinação, havemos de concluir que valeu a pena a nossa visão e tenacidade.
O que não podemos ignorar é que, enquanto a história de Carlos Santos é tratada como uma narrativa de defesa de honra e integridade, Amadeu Oliveira já se prepara para mais um round, com mais uma acusação a marcar a sua trajectória. A seletividade da opinião pública em Cabo Verde é clara, e a forma como esses dois casos estão sendo tratados evidencia um profundo desequilíbrio na maneira como duas figuras públicas são apreciadas, não pelo que fazem, mas pelo que representam.