O ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, disse hoje que só haverá "garantias absolutas da privatização da companhia aérea TACV quando o contrato estiver assinado, adiantando que o processo continua a comportar riscos.
O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, admitiu hoje que o Estado está a injectar anualmente na TACV cerca de um milhão de contos para “viabilizar” a empresa.
Os trabalhadores da TACV realizam uma manifestação, na Cidade da Praia, na quinta-feira, 15, e ameaçam convocar uma greve geral, caso a situação não se alterar em termos de negociação, no âmbito da reestruturação da companhia aérea nacional.
José Luís Sá Nogueira afirmou à Comissão Parlamentar de Inquérito que a actual administração da TACV entrou para diminuir os gastos operacionais, o deficit operacional, e equilibrar o resultado líquido. “E essa projecção praticamente foi cumprida e até melhorada”, garante o gestor.
José Maria Veiga, antigo presidente do Conselho de Administração do INPS e ex-ministro da tutela da transportadora aérea nacional, revelou esta quinta-feira, 8, à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as contas da TACV de 1975 a 2016, que a operadora tem tido resultados negativos desde 1995. Entretanto, recinheceu que o INPS hganhou dinheiro ao subscrever as obrigações lançadas pela TACV no valor de 475 mil contos.
O Ministério Público de Cabo Verde começou a fazer buscas e abriu processos-crime contra instituições públicas que não têm disponibilizado informações em diligências feitas no âmbito de algumas investigações, revelou hoje o Procurador-geral da República, Óscar Tavares.