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PAICV reúne conselheiros e decide reforçar apoio a JHA

Foram dois dias de trabalho - 10 e 11 – num ambiente um tanto ou quanto crispado. O grupo de reflexão não se fez presente, ou porque as mágoas estão ainda á flor da pele, ou por mera estratégia de fugir ao debate e à responsabilização num dos encontros mais importantes do partido, entre os congressos, agora que os seus elementos estão sendo acusados de traição, por causa da viabilização da lei que cria regiões administrativas.

Populismo, militante e partido de esquerda

1. Há um ponto de partida que exige urgência em ser sublinhado: todos os atores políticos de verdade que desempenham cargos ou funções em partidos políticos têm de tomar consciência - uma vez por todas - de que nunca na história da humanidade os políticos, a política e os partidos políticos - e logo, a própria democracia - estiveram debaixo de tanto perigo, tanta ameaça de desvalorização e até o próprio risco de desaparecimento;

Maresias regionais em tempos de pensamento ilhado: ditos e não ditos

"Premissas no indicativo não permitem conclusões no imperativo" (Henri Poincaré)

Greve, pimenta e arrogância

1. Um amigo meu, disse-me que a quantidade de asneiras que este governo está a fazer faz parte de uma tática maior: enchem-nos de asneiras, umas atrás de outras, que ficamos perdidos sem saber com qual das asneiras devemos nos chatear. E, quando, finalmente decidimos, vem mais uma, muito, mas de longe pior do que a anterior. Ficamos atordoados! Tiraram-nos toda a possibilidade de nos chatearmos em paz! Depois, lá mais para o fim do mandato, qualquer coisinha que o governo faça, vai brilhar que nem ouro de latão untado com vaselina pura! É com grande preocupação e sem qualquer pingo...

Despartidarizar ou partidarizar, eis a questão!

1. Lembremo-nos da profunda dúvida de Sócrates: “ser ou não ser, eis a questão”, dizia o tal filósofo. Isto vem muito a propósito deste tempo abundante em dúvidas. Embora seja esta apenas uma das mais simples constatações das sociedades humanas: a da existência permanente de casos de dúvida – por onde escolher – entre duas situações antagónicas, representando extremos em oposição frontal;

Os erros e gralhas nos manuais são sintomas... não o problema

A sociedade cabo-verdiana, inadvertidamente, delega completamente ao Estado a cara decisão de fazer o que entende nas escolas. Logo, alguns agentes do Estado, com poder de decisão, têm-se habituado a decidir sem escutar ninguém.