O líder do sindicato dos policias, José Barbosa, terá sido “desarmado e reformado compulsivamente”, assim como o secretário do Sinapol, como consequência da greve da classe nos dias 27, 28 e 29 de Dezembro de 2017. O director da PN, Emanuel Estaline, apenas confirma que houve duas medidas disciplinares da sua direcção e um da tutela.
O Procurador-Geral da República (PGR) afirmou, hoje, que o processo sobre desaparecimento de pessoas em Cabo Verde tem avançado do ponto de vista da investigação e que há índicos de que as mesmas possam estar vivas.
De há alguns dias a esta parte, o jornalismo cabo-verdiano, os seus profissionais e o sindicato da classe têm sido alvo de ataques desmedidos, injustificáveis e gratuitos por parte do poder político. Primeiro, foi o comunicado do Governo e outras reacções consequentes ao tratamento jornalístico dado, pela imprensa nacional, ao relatório do Departamento de Estado sobre os Direitos Humanos em Cabo Verde.
O grupo pretende manifestar a sua solidariedade para com o comandante da Polícia Nacional, Elias Silva, demitido das suas funções por ter afirmado que a “lei cabo-verdiana é amiga de armas”.
Os criadores pedem a intervenção das autoridades. A situação, dizem, está ficando insustentável. Um mal nunca vem só, pois a seca e a falta de pasto seriam suficientes neste ano atípico em que não choveu em todo o país, com todos os problemas que esta situação provoca na vida dos homens do campo..
“Policia não critica a Justiça”