A Direção Nacional da Juventude do PAICV promoveu este sábado, 23 de Junho, um encontro em Santa Cruz, com a direção de todas as estruturas concelhias da organização da região de Santiago Norte, para debater os desafios que em enfrentam a juventude desta parte do país.
Os presidentes de câmaras municipais continuam a ignorar a lei e preferir ficar nas suas próprias casas ou de particulares em detrimento das residências oficiais... só para poderem beneficiar do subsídio do Estado para habitação. O Tribunal Constitucional promete notificar os faltosos com um prazo de 30 dias para regularizarem as suas situações.
Este texto é a versão integral da intervenção feita por José Luis Hopffer Almada por ocasião da realização pela Associação Caboverdeana de Lisboa do jantar literário de homenagem a Germano Almeida, no dia 16 de junho de 2018, Prémio Camões 2018, na presença do galardoado e familiares, do Embaixador e da Embaixatriz de Cabo Verde em Portugal, do Presidente da Direcção da Associação Caboverdeana, dos membros dos órgãos sociais da mesma Associação e dos numerosos participantes da mesma sessão cultural.
Os factos falam por si. Hoje o crioulo[1] subsiste, para além das comunidades do Oriente, a par da sua decadência linguística e seu esvaziamento sociocultural, com enorme vitalidade e um futuro[2] garantidíssimo em Cabo Verde e na Guiné-Bissau.
“Numa democracia, a única maneira de se chegar ao poder é fazendo promessas. Todas as campanhas eleitorais são mentirosas. Prometer é enganar”. Régis Debray, filósofo contemporâneo francês e antigo assessor de François Mitterand, fez esta observação em entrevista a uma revista brasileira. E isto é precisamente o que andam também a fazer os nossos políticos cá do burgo. Desde sempre, aliás. Prometer, prometer e prometer, para no fim acabar tudo em águas de bacalhau.
Conheci o Carlos Vaz nos miraculosos anos oitenta do século passado, na cidade da Praia. Digo miraculosos porque foram tempos muito especiais, irrepetíveis na sua especificidade epocal. Desde logo, pela sua efervescência e pelos sinais de mudança que deles evolavam. Esses sinais eram por demais visíveis não só na vivacidade pós-laboral dos debates na Praça Grande da Cidade da Praia, onde se reunia a nata dos quadros cabo-verdianos recém-regressados dos estudos, no cada vez mais assíduo convívio com os panfletos nocturnos e na proliferação de grupos e movimentos...
Depois de o Governo admitir que está a trabalhar num decreto que possa conceder autorizações por razões humanitárias, PS recomenda celeridade na regularização de estrangeiros.