O futuro do partido reside na capacidade de resgatar sua essência, reconectando-se com as bases e cultivando um ambiente onde o dissenso seja visto como um motor de inovação, e não como uma ameaça. Mais do que uma mudança de lideranças, o MpD precisa de uma transformação de paradigma, um retorno ao espírito de família que outrora o definiu. A derrocada de Ulisses começou nos EUA, mas suas lições ecoam em todo o partido. Para renascer, o MpD precisa abandonar o legado de fragmentação e abraçar uma nova era de união e propósito. Afinal, o verdadeiro poder de um movimento...
A derrota do MpD nas eleições autárquicas é um chamado urgente para reflexão e ação. Persistir nos mesmos erros e ignorar os sinais evidentes de insatisfação popular será o prelúdio de uma ruína ainda maior. O povo de Cabo Verde demonstrou que não tolera mais a arrogância, a corrupção e a ineficiência. Cabe agora ao MpD decidir se deseja trilhar o caminho da renovação ou se resignar ao ostracismo político.
O governo de Ulisses não tem sido capaz de perceber o significado e os fundamentos da palavra SERVIR. E isto, convenhamos, não pode ser tolerado. Servir é sobretudo prestar contas. Não sendo capaz de servir, Ulisses não serve para governar. Tão simples assim! Sem mágoa, sem rancor, o evento de amanhã é o prenúncio do fim de um governo que anda há 8 anos desventrando Cabo Verde. As eleições autárquicas de amanhã são sobretudo uma oportunidade de escolha entre a escuridão e a luz. Haja discernimento!
Trata-se de um governo que, para além da opacidade e dos gastos perdulários, alega reiteradamente a crise para justificar o desastre das suas políticas públicas. É um governo gordo que está na frente do “ranking mundial” dos executivos com mais membros (26), num país pobre e sem que isso se traduza em eficiência e eficácia para o interesse público. O orçamento destinado a serviços não especificados e o aumento injustificado para viagens e estadias - estamos a falar de qualquer coisa como 6,6 milhões de contos - são, por si só, o reflexo de um governo em crise e em...
A Comissão Nacional de Eleições (CNE), em deliberação divulgada na última quinta-feira, 28, proibiu expressamente o presidente do NOSI (Núcleo Operacional do Sistema de Informação), Carlos Tavares de Pina, de participar na campanha eleitoral.
Com aquele ar zangado e a voz de falsete que o caracterizam, Abraão aproveita o ensejo para fazer uma crítica explícita ao seu governo, do qual é delegado político, para ver se cola… diz corpo mole que vai combater a pobreza, criar empregos e levar mais segurança à cidade da Praia. Como assim? Então, não é o governo de Ulisses, Olavo e Elísio que alardeia grandes conquistas no combate à pobreza?! Afinal, é tudo conversa fiada e o próprio Abraão constatou que o seu governo anda a mentir aos cabo-verdianos?
Essa nova geração do MPD que de original não tem nada como bem disse o deputado Orlando Dias, não vê adversários políticos nem vozes dissonantes. Vê inimigos para abater, para exterminar, para limpar da face da terra custe o que custar e Francisco Carvalho, o atual presidente da Câmara da Praia, está para essa geração como Hamas está para Israel, isto é, na mira dos seus canhões. Caro Francisco, se o seu único pecado foi ter chegado à Presidência da Câmara da Praia, capital do país, legitimado pelo voto popular, Deus o salvará das garras dos abutres.