Como jovens estudantes e imigrantes cabo-verdianos em Portugal, é justo reconhecer e prestar a merecida homenagem a Eurico Monteiro, não só pelos avanços na Embaixada, mas também por sua contribuição significativa para a nossa comunidade. O seu legado é um testemunho de como a gestão pública eficaz pode fazer uma enorme diferença na vida dos cidadãos. Que o seu trabalho no governo seja igualmente bem-sucedido, e que continue a levar a cabo o seu compromisso com o desenvolvimento e o bem-estar de Cabo Verde. Obrigado, Eurico Monteiro, e que o seu legado inspire ainda mais...
O Desastre da Assistência, ocorrido há 76 anos, na Praia, é considerado a “mais terrível catástrofe” de todos os tempos registada no arquipélago, em que morreram centenas de pessoas que aguardavam pela única refeição quente do dia.
No ano em que celebra 50 anos da sua independência (11 de Novembro), Angola assume pela primeira vez a presidência da União Africana durante 2025. No seu discurso de aceitação, no passado sábado, 15, o chefe de Estado angolano, João Lourenço, definiu a “Paz e Segurança” como factores determinantes para valorizar e potenciar o desenvolvimento de África, elegendo para o seu mandato de um ano centrado na “importância do investimento nas infra-estruturas” como factor força-motriz. O novo líder da UA, quer uma África menos dependente de financiamento externo, razão pela...
...segundo Carlos Veiga, trinta anos depois do seu assassinato era natural que algumas teses de Amílcar Cabral fossem questionadas. É, assim, que o líder histórico do MpD intenta também co-responsabilizar Amílcar Cabral, ainda que de forma parcial e indirecta, pelos supostos e/ou reais malefícios totalitários do regime político caboverdiano de democracia nacional revolucionária, implantado em Cabo Verde pelo PAIGC e consolidado pelo seu sucessor islenho, o PAICV. Para tanto, alegou o líder histórico do MpD que uma parte do legado teórico-doutrinário e da concepção de...
O bispo do Mindelo considerou hoje que Cabo Verde precisa ter uma “política séria” de pensar “quais são as prioridades da população, emagrecer a máquina do Estado e canalizar os investimentos para quem mais precisa”.
Cabo Verde está num precipício. A crise de credibilidade política alimenta o risco de soluções autoritárias ou de populismos vazios. No entanto, o país tem histórico de resiliência. Foi a força coletiva que ergueu uma democracia num arquipélago sem recursos naturais. É essa mesma força que pode resgatá-la. A mudança começa quando um cidadão exige transparência, quando um jovem candidato independente desafia as máquinas partidárias, e quando a sociedade percebe que a política não é um espetáculo distante, mas o alicerce do pão, da saúde e da dignidade. Como escreveu o...
A falta de preparação da nossa classe política continua a ser um dos principais entraves ao desenvolvimento das nossas cidades e da nossa sociedade. Esta limitação fica evidente nos ataques a quem tem pontos de vista diferentes – uma das armas preferidas dos nossos eleitos, que diariamente demonstram a sua incapacidade para argumentar e justificar as suas decisões.