As viúvas e os órfãos do poder estão buscando cabelo em ovo para alimentarem um fio de esperança aos derrotados das eleições de 01/12/24 e os enganarem, pelo menos, até 2026, mesmo perante todas as evidências de uma catástrofe eleitoral mais que anunciada e previsível nas próximas Legislativas! Enquanto as projeções eleitorais colocam o PAICV a se estabilizar acima dos 50% de votos, desde 2022 nas Legislativas, o MpD vem despencando de eleição para eleição perdendo quase 15% de votos de 2016 para 2024 e com tendência declinante, projetando para a continuidade de mais perdas...
O candidato à liderança do PAICV Nuías Silva disse hoje que o seu objectivo é o de transformar o partido numa “grande força ganhadora das eleições legislativas de 2026” e implementar uma agenda de desenvolvimento do País.
Considerando que o orçamento público para o próximo ano já está aprovado na onda da governação rabentola “sem djobi pa lado”, considerando que o povo já disse que a governação está no caminho errado, considerando que os eleitores já reprovaram toda a governação autárquica ventoinha no domingo passado bem como a má governação de Ulisses e de seu Governo gordo, será que dá para acreditar que os rabentolas vão vencer as Legislativas de 2026 “custe o que custar” ou será a reprise das eleições autárquicas deste ano na capital? Os eleitores caboverdeanos ignorados e...
A derrota do MPD nas eleições autárquicas de 2024 serve como um ponto de inflexão para o partido. Para avançar, uma reflexão profunda e, possivelmente, uma transformação na liderança e na estratégia são essenciais. Além disso, um reengajamento ativo com a base eleitoral e uma revisão das políticas e práticas poderão ser cruciais para as próximas eleições legislativas. Esta derrota pode ser uma oportunidade disfarçada para revitalizar o partido e realinhar as suas políticas com as necessidades e desejos do povo de Cabo Verde.
A situação é desastrosa em todos os níveis de ensino do pré-escolar ao nível superior: a principal universidade pública está há 20 meses com todas as suas contas bancárias penhoradas por ordem do tribunal por incumprimento de condenação a que lhe foi imposta e assim continuará até que efetivamente pague o que deve. A permanência do Ministro da Educação no cargo vai acirrar mais ainda a crispação entre os professores, seus sindicatos e o Ministério e melhorará as chances de aumentar o descontentamento popular contra o Governo e, consequentemente, contribuirá para piorar...
Conforme temos vindo a referir, “tomar a Praia, custe o que custar” não foi um excesso oratório de Ulisses Correia e Silva, pelo contrário, é um grito de guerra à democracia e aos princípios republicanos, que significa o envolvimento de todas as instituições do Estado e acessórios instrumentais para, não pela via da transparência e do voto livre, devolver a Câmara Municipal da Praia ao negócio e obstar ao surgimento de uma nova liderança nacional com capacidade de disputar vitoriosamente as eleições legislativas de 2026, afastando Ulisses e o MPD do poder.
Com esse nível de avaliação do Governo tão negativo o mais provável é que os eleitores atribuirão um cartão vermelho às equipas de Ulisses nas próximas eleições autárquicas que se avizinham e nas legislativas seguintes!