Cabo Verde é um pais fabuloso. Aqui TUDO é normal. NADA suscita preocupações à nossa proverbial morabeza crioula.
Ergue-se um homem sobre a planta dos seus pés, irmão do vento peregrino, das aves de voo largo em seus desígnios de lonjura. Menino ainda, demandou os caminhos da terra longe, qual se o ofício marinheiro do pai fosse um fado já no sangue incrustado. E haveriam de ser as maiores glórias conquistadas nas distantes terras do oriente — foi Pequim e chovia. Era Osaka e o céu da ilha vertia rumores benfazejos. Mas não cabe aqui a relação de todos os feitos, porquanto ninguém sabe se mais água tem o rio que incessantemente as despeja no mar, embora, heraclitianamente, jamais a mesma,...
Bruno Amado é mais um jovem cabo-verdiano a despontar para o futebol internacional. Produto da EPIF, a escola de futebol do professor Djédje, na Praia, o atleta estava nos sub-19 do Sporting de Espinho, Portugal, mas acaba de assinaar o seu primeiro contrato de jogador profissional. E logo com a Sampdoria de Itália.
Estava mais para lá do que para cá, quando a epifania me sorriu. Não me preparara para tamanha repentina quintessência. Tinha entrado em transe, caído na vulgata sensação de languidez. Com pé na linha-meta de declínio, era um mero ser alado que ali estava, oblíquo, arfado e a baloiçar, tal que ramo de oliveira lambujado no balofo de desejo, espalhando sua fragrância pela mui ansiada paz do cosmo. Ou, então, uma peça de vestuário, soltando-se do corpo do de cuiús, ficando ali no dorso de uma rocha, na sequência de estrondosa triste queda. Uma alma abrenunciada que se punha a...