Camaradas, eu jurei a mim mesmo, nunca ninguém me mobilizou, trabalhar para o meu povo, eu jurei a mim mesmo, que tenho que dar a minha vida, toda a minha energia, toda a minha coragem, toda a capacidade que posso ter como Homem, até ao dia em que morrer, ao serviço do meu povo, na Guiné e Cabo Verde. Ao serviço da causa da humanidade, para dar a minha contribuição, na medida do possível, para a vida do Homem se tornar melhor no mundo. Este é o meu trabalho.
Conheci o Carlos Vaz nos miraculosos anos oitenta do século passado, na cidade da Praia. Digo miraculosos porque foram tempos muito especiais, irrepetíveis na sua especificidade epocal. Desde logo, pela sua efervescência e pelos sinais de mudança que deles evolavam. Esses sinais eram por demais visíveis não só na vivacidade pós-laboral dos debates na Praça Grande da Cidade da Praia, onde se reunia a nata dos quadros cabo-verdianos recém-regressados dos estudos, no cada vez mais assíduo convívio com os panfletos nocturnos e na proliferação de grupos e movimentos...
É uma questão pertinente que muito se coloca depois de o líder Obama, de descendência Afro-Americana, ter desempenhado um dos mais altos cargos executivos pretendido mundo, que é nem mais nem menos ser presidente dos E.U.A- a maior potência mundial nos dias que ocorrem. Por outro lado avista-se o continente Africano com 500 anos depois da colonização, contínua sem sucesso, afundado na ditadura politica, no nepotismo, na falta de transparência, na violação dos direitos básicos do homem, e no apropriarem-to do poder. Um continente onde as pessoas te perguntam com tom altivo:...
O documentário "Canhão de Boca", que aborda o papel da Rádio Libertação na luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, será exibido em festivais de cinema em França e Estados Unidos, segundo a programação dos dois eventos.
Passada a azáfama da antestreia, com pompas e circunstâncias, da longa metragem do realizador português Francisco Manso, uma co-produção portuguesa (Take 2000) e cabo-verdiana (Ministério da Cultura e Indústrias Criativas-MCIC) algumas vozes de desaprovação se fazem ouvir no meio dos artistas, em particular aqueles que se dedicam à sétima arte no país. Mais do que questionar a qualidade do próprio filme, estes criticam a opção do MCIC pela forma como escolheu financiar o projeto de Francisco Manso e, sob a alegação de que tal faria parte de uma estratégia de...
Como um cinéfilo inveterado, estive entre as centenas de pessoas que foram assistir à antestreia mundial do filme «Os Dois Irmãos», uma co-produção da Take 2000 de Portugal e do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, baseado no célebre romance de Germano Almeida.
A antestreia nesta quinta-feira do filme «Os Dois Irmãos», promete ser um ponto de viragem na curta e efémera história da cinematografia cabo-verdiana, com o Ministro da Cultura, Abrãao Vicente a anunciar a intenção de o Executivo reforçar os mecanismos de incentivo e um investimento de 12 mil contos já para 2018 para o sector.