Todos nós pertencemos a uma estatística qualquer: pessoas do grupo sanguíneo O-positivo, pessoas sem acesso a água potável, pessoas que falam três idiomas, pessoas que nunca andaram de avião, e tantas outras. Manuela faz parte do grupo de pessoas cujo nome do pai não consta na certidão de nascimento. Um vazio que a acompanhou desde a infância, até se tornar numa mulher independente, com clara consciência do que quer, e principalmente do que não quer da vida. Isto é uma contextualização um pouco injusta, devo admitir. É claro que ela é muito mais do que alguém que não foi...
O PAICV acusou hoje o Governo, na Assembleia Nacional, de “ignorar” o poder local, nas suas visitas de trabalho o que considera tratar-se de uma “tentativa ignóbil” e “deslealdade institucional”.
Domingos Fernandes fez carreira militar, com formação em Cuba e União Soviética, mas a história reservou-lhe um destino diferente, como um dos últimos guardiões da cimboa, num projeto para evitar que o instrumento cabo-verdiano desapareça.
A Câmara Municipal de Santa Cruz está a trabalhar para internacionalizar o festival “1 Concelho 3 Ritmos” como um produto cultural e turístico, para promover o município como um destino de referência para os amantes da música tradicional.
A edição de 2025 do festival temático “1 Concelho 3 Ritmos”, que celebra os três ritmos tradicionais, batuku, funaná e tabanka, em Santa Cruz (interior de Santiago), acontece nos dias 28, 29 e 30 de Março.
Por tudo o que foi sendo aduzido no que se refere às preocupações de Amílcar Cabral relativamente ao respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, parece-nos claramente impertinente, manifestamente exagerada e/ou por demais excessiva a asserção de Carlos Veiga segundo a qual o conceito de democracia revolucionária de Amílcar Cabral seria, por assim dizer, o perverso núcleo irradiador de um Estado de não direito ou de um Estado de contra-direito, devidamente consubstanciado no Partido-Estado, no qual o PAIGC liderado pelo mesmo Amílcar Cabral se tinha...
Os titulares dos órgãos públicos não podem escolher as leis que querem cumprir, sob pena de entendermos que a força da lei incide apenas e só sobre o pobre cidadão comum. Tais precedentes só podem afundar ainda mais a nossa moral democrática e promover o desalento dos cidadãos na democracia. O voto nas urnas não configura carta branca para se governar de forma discricionária.