O problema com os professores cabo-verdianos é que nós estamos sobrecarregados e mal pagos! Ambas as razões fazem com que muitos Professores andam a pensar constantemente na mudança de profissão, ou na emigração. Esta realidade desencoraja muitos jovens de sonhar em se tornar Professor ou Professora. A menos que o País e os decisores políticos encontrem maneiras de melhorar as condições de trabalho dos Professores, em breve. Portugal já recruta reformados! Será esse o nosso caminho?
Declarações do candidato do PAICV à presidência da Câmara Municipal de São Salvador do Mundo nas eleições autárquicas de 1 de dezembro. Nesta entrevista ao Santiago Magazine, João Alberto Teixeira de Barros, afirma-se convicto da vitória nestas eleições, porquanto São Salvador do Mundo precisa de uma “equipa ousada, capaz de granjear parcerias estratégicas de desenvolvimento e não ficar à espera só do governo”, rematando que neste momento “não existe uma única iniciativa local que impulsione o desenvolvimento do concelho”.
O objetivo de tomar a Praia custe o que custar, traduz-se nestas tentativas de isolar a governação municipal, mas também de atrasar o desenvolvimento do município (o que é criminoso!). O governo, que tanto se vangloria das obras realizadas nos municípios e que, de facto, as realizou em todos, regista uma exceção: o município da Praia que, por sinal, alberga a capital de um país chamado Cabo Verde.
Os cidadãos cabo-verdianos não estão pedindo nada além do que é seu por direito: transparência, justiça e responsabilidade. O caso do Mercado do Coco é um teste decisivo para o governo, para as instituições e para o futuro da nação. Se falharmos agora, estaremos condenando futuras gerações a viver sob a sombra da corrupção e da impunidade. Não se trata apenas de um mercado, de um investimento ou de um projeto municipal fracassado. Trata-se do futuro de Cabo Verde. E esse futuro não pode ser construído sobre as ruínas de um escândalo enterrado. O Mercado do Coco é o...
Ainda ontem, numa acabada manifestação de oportunismo, Abraão e a sua tropa tentaram politizar um jogo dos Tubarões Azuis, com meia dúzia de gatos pingados a ostentar a camisola de Korpo Rixu, numa encenação que caiu muito mal junto do público do Estádio Nacional. A um mês e meio do final da campanha, a candidatura de Abrão encolhe dia após dia e a responsabilidade disso é dele e só dele. Ao que parece, sempre que o Comissário Político abre a boca, vai para o terreno (ou é revelado o incapaz que é), perde eleitores. E já não há volta a dar-lhe.
Neste exclusivo ao Santiago Magazine, Sílvio Tavares, candidato do PAICV à Câmara Municipal de São Miguel, nas eleições autárquicas de 1 de dezembro próximo, fala das suas motivações, da sua visão para o concelho e afirma que os Micaelenses já se aperceberam que chegou o momento de mudar de rumo, na medida em que a atual liderança “se encontra desgastada, sem ideias, sem visão, sem energia, sem equipa alinhada com os anseios dos munícipes”.
O cabo-verdiano é um povo humilde, trabalhador, corajoso, um povo que nunca cruza os braços face aos desafios da natureza, da seca, da insularidade, da exiguidade territorial, antes invade o mar e se faz ao mundo, e com determinação, autoestima e trabalho, muito trabalho, alarga o território do seu pequeno país insular e cria a décima primeira ilha, a diáspora. É este povo que rejeitou sujeitar-se às agruras da natureza, que desafiou o poderoso regime colonial fascista, é que irá rejeitar, nas urnas, todos os vaidosos, os narcisistas, os preconceituosos, os gananciosos, os...