A defesa nacional e as Forças Armadas encontram-se numa crise profunda que, dia a dia, parece ser mais complexa e já não se sabe bem por que razão como começou, nem como poderá acabar e quando, mas não é fomentando a divisão que se consegue prestigiar as nossas Forças Armadas.
Um dos inquéritos sobre a morte de um recruta das Forças Amadas, Davidson Barrosna, ilha de São Vicente, concluiu que não houve abusos na instrução militar, anunciou hoje fonte oficial.
Em 14 de setembro de 2023, escrevia no Santiago Magazine, sobre o sonho da Guarda Costeira de ter um meio aéreo para patrulhar as nossas águas territoriais. Na altura, até citei a canção musicada por Paulino Vieira, “Ami cordode um sunha/Cabo Verde era um paraíse/Cheio di jardim floride…” Para falar do sonho das nossas Forças Armadas de ter meios para cumprir cabalmente a sua missão.
As Forças Armadas de Cabo Verde têm de harmonizar procedimentos e conceitos, nomeadamente os relativos à segurança e à qualidade da formação, abordando diversas temáticas, onde se incluem as relacionadas com o assédio e igualdade de género, para salvaguardar a integridade física e psicológica de todos quantos servem na Instituição Militar, aplicando, quando se justifique, as medidas adequadas para punir e prevenir desvios que colidam com a disciplina e com o respeito pelas normas e regulamentos.
O recruta militar Davidson Barros que faleceu há duas semanas em São Vicente tinha uma doença silenciosa (miocardiopatia dilatada), que evolui progressivamente, e que não foi detetada na inspeção, admite o Comando das Forças Armadas.
Está em curso três inquéritos sobre a morte do recruta das Forças Amadas, Davidson Barros, na ilha de São Vicente, um deles do Ministério da Defesa, sobre as práticas e procedimentos na instrução, disse hoje a ministra Janine Lélis.
...até à tomada de posse de Rui Armando Gonçalves, as hierarquias dos diferentes ramos das Forças Armadas não consideram a formação em Direito um requisito essencial. Dos militares a exercerem funções de juízes, são raros os que se licenciaram em Direito. Aqui deixamos um aviso: como a lei é dúbia sobre as circunstâncias em que se torna aceitável este tratamento excecional, várias nomeações de altas patentes sem curso de Direito podem ser judicialmente impugnadas. É, provavelmente, a pensar em futuras situações deste tipo que o capitão de navio Rui Gonçalves fala na...