«Como se sabe, o barlaventismo sociológico, cultural e literário acima referido, representado e tornado visível especialmente nos dois ensaios de João Lopes e nos textos ensaísticos de Baltasar Lopes da Silva “Uma Aventura Românica nos Trópicos”, “Notas sobre a Linguagem das Ilhas”, todos publicados na revista Claridade, e no opúsculo Cabo Verde Visto por Gilberto Freyre, do mesmo Baltasar Lopes da Silva, bem como nas obras literárias de alguns neo-claridosos, com destaque para Pedro de Sousa Lobo e Nuno de Miranda, vindos a público na mesma revista Claridade e em outras...
"Como é também sabido, a existência de uma sociedade escravocrata consistente nas ilhas de Cabo Verde foi posta em causa e contestada por Humberto Cardoso no ensaio “O Erro de António Carreira”, publicado em Julho de 1998 na extinta revista C(K)ultura, dirigida por Ondina Ferrreira e editada pelo antigo Ministério da Cultura quando António Jorge Delgado era o titular da pasta..Convictamente agarrado à tese acima referida de Humberto Cardoso e nela erroneamente ancorado, o autor do recentemente editado livro As Ilhas Crioulas de Cabo Verde-Da Cidade-Porto ao Porto ao Porto-Cidade...
O antropólogo Manuel Brito-Semedo afirmou hoje que as ilhas cabo-verdianas não são africanas e que o destino deste país não é África, pois a sua viragem é “toda para a Europa”.
O lançamento da obra, da autoria do Doutor Jairzinho Lopes Pereira, acontece este domingo, 5 de novembro, pelas 10h30mn, no Centro Paroquial de São Salvador do Mundo, nos Picos, e estará a cargo do jurista e professor Mário Ramos Pereira Silva.
A democracia é afogada diariamente no lamaçal da hipocrisia e da violação dos mais elementares direitos da pessoa humana. O Estado não está minimamente preocupado em assegurar o básico às populações, com os mais jovens se digladiando por um visto para Europa, num triste e desafortunado regresso ao tempo das emigrações forçadas para as roças de São Tomé e Principe. É o regresso à escravatura! É Cabo Verde nas ruas da amargura!
...faz todo sentido o que presidente do IPC disse acerca da necessidade de uma nova edição sobre História Geral de Cabo Verde. Aliás, essa necessidade já se encontrava prevista, pois, a DGPC e o IICTP notavam “Qualquer que seja o grau de aceitabilidade do produto final, é sempre possível uma outra versão da História de Cabo Verde, tanto melhor como pior do que esta.” Portanto, já é tempo de avançar com esse projeto, inclusive hoje temos melhores condições para uma versão melhor da nossa história. Falta apenas a vontade política!
Segundo Charles Akibodé, por causa da regularidade de violação dos homens africanos escravizados pelos padres, que surgiram expressões em língua caboverdiana como: leba na ku, toma na ku, e da na ku. Expressões essas obscenas, provêm do crime de violação que foram introduzidas, aos poucos, na língua caboverdiana. Até hoje, a igreja católica caboverdiana com toda a sua elegância não solicitou um pedido de perdão à sociedade caboverdiana perante este crime contra humanidade. A crise moral da igreja católica, hoje, no cometimento do crime da violação no mundo, é reflexo e...