Este é um caso trágico que põe a nu a fragilidade das políticas públicas, a falta de planeamento e ordenamento do território e a ausência de políticas de solos, concomitante à falta de cidadania territorial, em que que o poder central e as autarquias têm culpa no cartório.
Lamentavelmente, não houve mudança de governo em 2016, mas sim, mudança de governantes. Não foi para isto que o povo votou.
A (in)segurança falou mais alto em 2019, mas no fim acabou por ser a Morna a pôr todo o país a cantar e a dançar com a sua elevação a Património Cultural Imaterial da Humanidade. Justiça, Sociedade, Cultura, Política e Economia são os sectores mais em destaque no país, no ano em que a seca voltou a massacrar o mundo rural. Ah, também elegemos a figura do ano.
O mal-estar social alastra-se, o colapso da Natureza avança e a democracia declina. Se ainda assim o termômetro que afere o “sucesso” das sociedades nos diz que tudo vai bem — então, é preciso trocá-lo por outro. Já há como fazê-lo.
O vice-primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira, 27 de dezembro que, em 2019, o Governo injectou mais de um milhão de contos no financiamento da economia, e para o próximo ano há condições para que este montante seja “no mínimo, cinco vezes mais”.
A dívida pública de Cabo Verde foi de 120% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre do ano, valor superior em dois pontos percentuais relativamente ao mesmo período do ano passado, segundo dados revelados esta quinta-feira, 26 de dezembro, pelo Governo.
O partido no poder em Cabo Verde (MpD) manifestou-se disponível para construir entendimentos em questões de regime com a líder do maior partido da oposição (PAICV), Janira Hopffer Almada, que foi reeleita domingo para um terceiro mandato.