Desporto

O jogo conta para a primeira jornada do Grupo D de qualificação, que integra ainda as selecções dos Camarões, com oito participações na Copa do Mundo, (1982, 1990, 1994, 1998, 2002, 2010, 2014 e 2022), Líbia e Ilhas Maurícias.

Angola, adversária de Cabo Verde na partida de hoje, é a única selecção africana de expressão portuguesa que já participou num Mundial, façanha conseguida em 2006, na fase final realizada na Alemanha.

Este vai ser o sétimo jogo entre as duas selecções, com duas vitorias para cada lado e três empates, mas trata-se do primeiro encontro nas eliminatórias para um Mundial da Confederação Africana de Futebol (CAF).

No Estádio Nacional, a selecção de Angola tem a vantagem nos duelos com uma vitória e um empate.

O último jogo entre as duas selecções terminou com uma vitória de Cabo Verde (2-1), no CAN’2013, realizado na África do Sul.

Na história das qualificações para o Mundial, o antigo internacional cabo-verdiano Marco Soares destaca-se como o futebolista mais utilizado por   Cabo Verde, com 19 jogos no total.

Entretanto, na antevisão deste oitavo jogo as duas selecções de língua portuguesa, o seleccionador nacional   prometeu “garra e ousadia” para vencer os Palancas Negras, nome pelo qual é conhecida a equipa nacional de Angola.

“Prometemos garra e ousadia para levar de vencida a Angola (…) estamos convictos que com os jogadores que temos estaremos à altura do jogo, para vencer e dar alegria aos nossos adeptos”, apontou Bubista.

Por ouro lado, face às lesões de Steven Moreira e Bryan Teixeira, a equipa técnica chamou David Tavares e Duk, que  se juntaram esta quarta-feira ao grupo. João Correia foi autorizado a chegar mais tarde e não conta para o jogo com Angola.

De acordo com o calendário da FIFA, Cabo Verde volta a jogar cinco dias depois, no dia 21, com a congénere da Eswatini, antiga Suazilândia, em jogo da jornada, a ser disputado no Estádio Mbombela (Nelspruit, África do Sul) às 15:00 (12:00 em Cabo Verde).

A fase final do Mundial’2026 vai ser disputada de 08 de Junho a 19 de Julho de 2026 no Canada, Estados Unidos da América e México, e contará, pela primeira vez, com 48 selecções, sendo nove do continente africano, um aumento de mais quatro selecções em relação ao último mundial.

Os 54 países africanos, conforme o novo regulamento, foram divididos em nove grupos de seis selecções (grupo de A a I) e os vencedores de cada grupo classificam-se, automaticamente, para o Mundial 2026.

Os quatro melhores segundos vão disputar uma final-four onde vai ficar decidida a equipa que vai representar África numa repescagem intercontinental, que poderá aumentar para dez o número de países africanos no Mundial.