A fixação do preço do bilhete marítimo inter-ilhas em 500 escudos constitui uma política pública estratégica para o desenvolvimento socioeconômico de Cabo Verde. Ao reduzir as barreiras de mobilidade impostas pela geografia arquipelágica, a medida fortalece a integração territorial, melhora a segurança alimentar, dinamiza o comércio e o turismo, e incentiva a produção local. Além disso, contribui para a geração de empregos, a fixação da população no meio rural, a redução da criminalidade urbana e do fluxo migratório, e para a manutenção da unidade e coesão do...
A segurança social é, antes de tudo, um instrumento de estabilidade nacional e dignidade humana. Os desafios que se colocam ao sistema em Cabo Verde exigem uma abordagem prudente, técnica e participativa, orientada para garantir a continuidade dos direitos sociais, o equilíbrio financeiro e a confiança dos cidadãos. Reformar a segurança social não é uma escolha política de curto prazo. É uma decisão estratégica de longo alcance, que exige visão, coragem e compromisso. Manter tudo como está é, na verdade, condenar o futuro a uma rutura inevitável.
O Presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou hoje em Singapura, onde participa num fórum sobre segurança e defesa, que o reconhecimento de um Estado palestiniano "não é apenas um dever moral, mas uma exigência política".
Os deputados do PAICV pelo círculo eleitoral de Santiago Norte manifestaram-se hoje preocupados com a insegurança em Santa Cruz e Tarrafal, pelo que reafirmaram a necessidade de um reforço de meios humanos e viaturas para a PN.
Num contexto de crescentes desafios de segurança que o continente africano enfrenta — como o crime organizado, o tráfico de pessoas e o financiamento ilícito — destaca-se a importância da cooperação judicial entre os países africanos como uma ferramenta essencial para fortalecer o Estado de Direito, garantir uma justiça eficaz e alcançar uma segurança comum.
O Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) apresenta hoje a aplicação móvel com que pretende melhorar os serviços prestados aos utentes, num esforço de modernização da administração pública do arquipélago.
Lança-se uma frase como quem atira uma pedra num poço e, presumimos que acertámos. Mas esquecemo-nos de que há palavras que matam devagar. Matam a confiança, matam a dignidade, a (nossa) saúde mental e a esperança. Em São Vicente, a insegurança já não é só sensação, é vivência. São assaltos em plena luz do dia, tiroteios em bairros que já não dormem, e o medo que se entranha no corpo de quem apenas tenta chegar a casa. Dizer que isso “não corresponde à verdade” é desrespeitar cada vítima e tapar o sol com a peneira.