Ulisses: o fim da linha?

Somada a contestação interna à generalizada contestação social ao governo, Ulisses Correia e Silva passa o seu pior momento desde que chegou à presidência do MpD e, nos bastidores, potenciais sucessores (que sempre andaram com ele ao colo) já afiam navalhas para, no momento oportuno, esfaquear pelas costas o chefe caído em desgraça. Ulisses vive dias cinzentos, já não lidera nada. Perdeu o partido e está à beira de perder o país!

​​​​​​​Associação “A Ponte” quer alargamento dos cuidados de saúde mental nos sistemas primários da saúde

O presidente da Associação “A Ponte”, José António dos Reis, alegou hoje que as questões de saúde mental não deveriam ser da estrita responsabilidade dos psicólogos e psiquiátricas, mas sim passando a ser integradas nos cuidados primários.

Ulisses já não governa nem lidera o partido

A liderança da Bancada Parlamentar do MpD demitiu-se em bloco, e Ulisses Correia e Silva, que supostamente ainda é líder do movimento e chefe do governo, não responde aos jornalistas e não presta contas aos cabo-verdianos sobre este assunto que está no centro de todas as atenções. Estará Ulisses Correia e Silva demissionário também?

Movimentações para a sucessão de Ulisses já começaram no MpD

Com a demissão de Paulo Veiga, Celso Ribeiro e Euclides Silva da direção do grupo parlamentar do MpD (não acompanharam a demissão Isa Miranda e Maria Trigueiros), fica exposta a crise profunda que se vive no partido do governo e levanta-se o pano sobre as movimentações para a sucessão de Ulisses Correia e Silva, caso nas eleições autárquicas de 01 de dezembro se venha a confirmar um desaire eleitoral.

Professores mais uma vez entalados

...como diz o deputado Orlando Dias, sejamos claros: ''a luta dos professores e as suas reivindicações têm toda a legitimidade! É assim que funciona num Estado de Direito Democrático, onde a liberdade sindical e o direito à greve estão contemplados na carta magna! Portanto, se sentem mal com a liberdade e a democracia, é um problema vosso!''

Há pouca diferença entre o regime ditatorial português e a democracia cabo-verdiana

O caso do momento, se é que podemos considerá-lo caso, que envolve o Presidente José Maria Neves expõe a forma como se faz política em Cabo Verde, isto é, é para deixar de cócoras, arrasar, sugar todo o sangue, matar. Não tenhamos dúvidas; o MpD, desde a sua criação, sempre viveu de casos, não se importando com a veracidade dos mesmos desde que sirvam para animar a campanha e manchar o nome das pessoas. Este, também não lhe escapará, foi assim com a lei do aborto, da Reforma Agrária e dos acontecimentos de 31 de agosto, em Santo Antão, e da profanação das igrejas, que...

Sinais preocupantes para a democracia!

Parece que as contaminações extremistas chegaram a Cabo Verde e à sua diáspora, embora travestidas de um suposto discurso democrático.