A derrota do MpD nas eleições autárquicas é um chamado urgente para reflexão e ação. Persistir nos mesmos erros e ignorar os sinais evidentes de insatisfação popular será o prelúdio de uma ruína ainda maior. O povo de Cabo Verde demonstrou que não tolera mais a arrogância, a corrupção e a ineficiência. Cabe agora ao MpD decidir se deseja trilhar o caminho da renovação ou se resignar ao ostracismo político.
O governo de Ulisses não tem sido capaz de perceber o significado e os fundamentos da palavra SERVIR. E isto, convenhamos, não pode ser tolerado. Servir é sobretudo prestar contas. Não sendo capaz de servir, Ulisses não serve para governar. Tão simples assim! Sem mágoa, sem rancor, o evento de amanhã é o prenúncio do fim de um governo que anda há 8 anos desventrando Cabo Verde. As eleições autárquicas de amanhã são sobretudo uma oportunidade de escolha entre a escuridão e a luz. Haja discernimento!
Os eleitores estão muito descontentes com o Governo do MpD por causa das promessas não cumpridas, pelo mau desempenho do executivo e pelos abusos e arrogância dos dirigentes contra os professores, profissionais de saúde, oficiais de diligências, policias e guardas prisionais e a população em geral. No Dia 01/12/24 o povo deve julgar esse mau Governo do MpD com a reprovação de seus candidatos nas urnas “sem djobi pa lado”!
Trata-se de um governo que, para além da opacidade e dos gastos perdulários, alega reiteradamente a crise para justificar o desastre das suas políticas públicas. É um governo gordo que está na frente do “ranking mundial” dos executivos com mais membros (26), num país pobre e sem que isso se traduza em eficiência e eficácia para o interesse público. O orçamento destinado a serviços não especificados e o aumento injustificado para viagens e estadias - estamos a falar de qualquer coisa como 6,6 milhões de contos - são, por si só, o reflexo de um governo em crise e em...
Os principais partidos políticos de Cabo Verde estão a intensificar o apelo ao voto, contra a abstenção no último dia de campanha eleitoral para as eleições autárquicas de domingo.
Logo na pré-campanha, Abraão Vicente atirou o lodo para cima de Francisco, afirmando que este estaria a comprar consciências à custa de recursos municipais. No entanto, o comissário político do governo não apresentou qualquer prova e as suas afirmações ficarão, para a história destas eleições, como ilustrativas do mau caráter e da desonestidade intelectual do candidato do MpD ulissiano. Bastará falar com as pessoas nos bairros para se perceber quem, de facto, anda a comprar votos!
A decisão de quem governará a CMP não pode ser tomada de forma apressada ou com base em promessas vazias. Deve ser uma escolha que reflita a vontade de construir um futuro justo, transparente e comprometido com o bem-estar da população. Enquanto as acusações do maior roubo de terrenos da história de Santiago não forem esclarecidas e julgadas, devolver a CMP ao MPD é, no mínimo, um risco. É tempo de dizer NÃO à continuidade de práticas que lesam o povo e a cidade. Santiago merece mais!