O debate verdadeiro não é sobre se os jovens estão a sair porque alguns sempre sairão. O debate certo é: como estão a sair, por que estão a sair, e como podem ser melhor apoiados cá e lá fora. E nisso, o Acordo de Mobilidade é um passo em frente. Agora, o desafio é acompanhar esse avanço com políticas que assegurem dignidade na integração e oportunidades reais em casa. Repetir ideias falsas, sem contexto, não ajuda ninguém. Pior ainda, pode servir interesses contrários aos de Cabo Verde e dos próprios emigrantes. É tempo de falar com mais responsabilidade e com mais...
A escritora Eurídice Monteiro apresenta na quarta-feira, 14, na cidade da Praia, o seu novo romance “Em Algum Lugar”, terceiro volume da trilogia iniciada em 2016, centrado numa jovem jornalista cabo-verdiana e no tempo contemporâneo.
Os jovens de Cabo Verde não precisam de palmas e aplausos em eventos. Precisam de capacitação em áreas estratégicas como tecnologia, energias renováveis, línguas estrangeiras, empreendedorismo digital, entre outras. Precisam de acesso a crédito para iniciar pequenos negócios, apoios a startup, mentora e redes de apoio.
A juventude cabo-verdiana, especialmente na Ilha do Sal, tem dado sinais claros de comprometimento com o ambiente. Cabe agora às autoridades públicas fortalecer esse protagonismo com políticas inclusivas, investimentos estruturantes e uma aposta séria na educação ambiental. Promover a cidadania ambiental é também um ato de justiça intergeracional — é preparar hoje os líderes ambientais de amanhã. É dar às comunidades as ferramentas para protegerem aquilo que têm de mais precioso: os seus recursos naturais, a sua identidade ecológica, o seu futuro.
O combatente da liberdade da Pátria João Pereira Silva defende que o 20 de Fevereiro, dia em que centenas de cabo-verdianos perderam a vida à espera de uma única refeição do dia, devia ser assinalado com actos oficiais.
Domingos Fernandes fez carreira militar, com formação em Cuba e União Soviética, mas a história reservou-lhe um destino diferente, como um dos últimos guardiões da cimboa, num projeto para evitar que o instrumento cabo-verdiano desapareça.
...é urgente priorizar políticas que combinem investimento em infraestrutura digital, reformulação curricular com foco em competências globais e valorização do capital humano local. O risco, caso contrário, é que as novas gerações continuem a ver a educação não como uma ponte para o futuro, mas como um passaporte para partir. Cabo Verde tem a chance de provar que, mesmo num mundo de gigantes, um arquipélago pode ser farol, desde que suas escolas ensinam não apenas a ler o presente, mas a escrever o amanhã. A escolha é clara: ou as salas de aula se tornam espaços de...