O Presidente da República, José Maria Neves, disse hoje que é tempo de Cabo Verde “dar o salto” na modernização do país, através de “lideranças visionárias” e “estratégicas”.
O ex-primeiro-ministro guineense Aristides Gomes defende que não se pode esperar de Portugal um papel “relativamente romântico” de defesa dos direitos humanos na Guiné-Bissau, quando tem de defender uma existência própria em termos de influência no mundo.
Pode-se, pois, concluir que não subsistia em Amílcar Cabral qualquer confusão entre, por outro lado, a necessidade e a exigência estratégicas da unidade de acção político-militar entre guineenses e caboverdianos, numa primeira fase, e da sua eventual unificação orgânica futura numa pátria africana progressista e solidária, numa segunda fase, com, por outro lado, o amalgamento das identidades nacionais dos dois países africanos emergentes. Pelo contrário, as duas entidades são sempre distinguidas quer no plano da nomeação (“Guiné e Cabo Verde”), quer ainda nos planos...
O PAICV acusou hoje o Governo de estar a tornar-se “incompreensivelmente, reincidente na violação, intencional e deliberada”, das leis da República recusando, “de forma reiterada”, fornecer “informações estratégicas” ou relacionadas com “dossiês sensíveis” da gestão do País.
O PAICV acusou hoje o Governo de estar a tornar-se “incompreensivelmente, reincidente na violação, intencional e deliberada”, das leis da República recusando, “de forma reiterada”, fornecer “informações estratégicas” ou relacionadas com “dossiês sensíveis” da gestão do País.
A sociedade mudou muito nestes ultimos meses . As novas infecções continuaram com perdas de centenas de vida o PIB em 2020 (Produto Interno Bruto), teve uma queda record de 14% neste país pobre sem recursos. Os acontecimentos, com a Covid- 19 transformaram o mundo e Cabo Verde. Ninguém estava preparado para o confinamento massivo, uso de máscar, praticar o distanciamento físico e não se sabe para onde caminhará o que chamamos de nova normalidade e menos ainda as novas relações geoestratégicas, politicas e diplomaticas regionais e internacionais. A única certeza que temos que...
...para fechar os três artigos de opinião sobre a geopolítica nacional, considera-se que sem o domínio do Mar de Cabo Verde (que passa pela integração regional e melhoria de relação com a Guiné-Bissau, estamos a perder o tempo precioso e a abrir mãos do nosso maior trunfo econômico e veículo de desenvolvimento e enriquecimento do nosso país. Para finalizar, podemos dizer que a abertura da Embaixada de Cabo Verde na Guiné-Bissau configura-se numa das grandes decisões estratégicas do arquipélago.