O parlamento cabo-verdiano solicitou ao Governo os contratos celebrados com as companhias aéreas que disponibilizam aeronaves, tripulação e demais serviços para assegurar os voos domésticos.
Com mais de um milhão de turistas por ano, o Sal gera uma receita crucial para as finanças nacionais. No entanto, continua sem receber o que lhe é devido e sem o reconhecimento que merece pelo seu impacto na economia. Sendo responsável por mais de 60% dos cerca de 500 milhões de euros gerados pelo turismo, a ilha deveria estar a receber investimentos à altura da sua importância.
Os deputados nacionais do PAICV, eleitos pelo círculo eleitoral de Santiago Norte, pediram hoje mais apoios do Governo e das autoridades locais às instituições de cariz social que desempenham um papel importante na sociedade.
Os nacionalistas pan-africanistas e democratas revolucionários caboverdianos sempre argumentaram que, sem a participação caboverdiana na luta político-armada na Guiné dita Portuguesa/na Guiné-Bissau, não teria sido possível (ou teria sido extremamente difícil) fazer vingar junto das autoridades políticas portuguesas o direito do povo de Cabo Verde à autodeterminação e à independência política, negado ou relativizado por aqueles caboverdianos que ainda navegavam nas águas pantanosas quer de “uma autonomia político-administrativa no quadro de uma Nacão portuguesa doravante...
Infelizmente, o consenso na altura formado no seio do PAIGC e sufragado por todas as suas correntes político-ideológicas, tanto na Guiné-Bissau como no seu ramo nacional caboverdiano, designadamente pelas facções nacionalista e democrático-revolucionária (vinda das duas Guinés), trotskista, maoista, estalinista, marxista-leninista, luxemburguista e outras (vindas de Portugal e emergentes da clandestinidade política em Cabo Verde, quiçá com excepção da corrente nacionalista moderada, representada por Manuel (Lela) Rodrigues e pelos militantes mais tarde denominados “descontentes...
Segundo David Hopffer Almada, no caso de Cabo Verde mais do que a necessidade de realizar um referendo de autodeterminação política impunha-se proceder à transferência de poderes da entidade colonial para o único verdadeiro movimento de libertação nacional existente em solo caboverdiano e que era o PAIGC, aliás, devidamente reconhecido pela OUA, desde 1965, e pela ONU, desde 1972, como o único e legítimo representante do povo caboverdiano. A essa argumentação, de grande e iniludível peso em termos políticos e à luz das normas vigentes do Direito Internacional Público,...
O governo de Ulisses não tem sido capaz de perceber o significado e os fundamentos da palavra SERVIR. E isto, convenhamos, não pode ser tolerado. Servir é sobretudo prestar contas. Não sendo capaz de servir, Ulisses não serve para governar. Tão simples assim! Sem mágoa, sem rancor, o evento de amanhã é o prenúncio do fim de um governo que anda há 8 anos desventrando Cabo Verde. As eleições autárquicas de amanhã são sobretudo uma oportunidade de escolha entre a escuridão e a luz. Haja discernimento!