A título de desassombrado e descomplexado balanço, pode-se pois dizer que o princípio da unidade Guiné-Cabo Verde se demonstrou, historicamente, como o mais eficaz instrumento de catarse cultural e de libertação política do povo caboverdiano, para depois se desvanecer definitivamente e ao correlativo projecto de pátria africana bi-nacional nos horizontes geograficamente longínquos do “reajustamento” de João Bernardo (Nino) Vieira. Reajustamento, cujos fautores eram, tal “os bárbaros” do poema de Kavafis, muito aguardados, ainda que esconjurados como implicados numa odiosa...
No que se refere ao impacto da participação caboverdiana na luta político-armada conduzida pelo PAIGC no chão da Guiné dita portuguesa foram imensos os seus significados simbólico e político. Pela primeira vez na época do moderno nacionalismo africano e, de alguma forma reavivando a memória das inúmeras revoltas e de outros actos colectivos de resistência armada de escravos, de negros fujões, de negros forros, de camponeses e de flagelados pelas fomes das ilhas, podiam os caboverdianos rever-se em actos heróicos e de rebeldia colectiva em que a sua participação,...
O novo Presidente do Brasil, Lula da Silva, acabou o dia da tomada de posse junto da população que o aguardou durante horas e prometeu cuidar “do povo brasileiro com amor e carinho”.
A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma resolução pedindo que a Rússia seja responsabilizada por violar o direito internacional ao invadir a Ucrânia. Cabo Verde votou a favor.
A Cidade da Praia foi no dia 27 de outuburo eleita, em Lisboa, uma das vice-presidentes da Mesa da Assembleia Geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) para o biénio 2022-2024, a ser presidida por Maputo (Moçambique).
O presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, espera que a Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP) consiga avaliar de forma “exaustiva e coerente” a implementação do Acordo de Mobilidade entre os Estados-membros.
Cabo Verde e mais 140 países aprovaram esta quarta-feira, 12, uma resolução da Assembleia Geral da ONU que condena a anexação de territórios ucranianos pela Rússia. Moçambique absteve-se, os votos da Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe não foram registados. Rússia diz que esta resolução é “politizada” pelos países ocidentais que “estão a perseguir os seus próprios objetivos geopolíticos e mais uma vez tentando usar os membros da Assembleia-Geral”.