Como está o território mental dos cabo-verdianos?

Nesta república arquipelágica, o mar liga e desliga; a política une e desune. Sim, a política... a mesma que, há mais de 500 anos, nos mata a fome. A política, hoje, é pulseira do nosso terrorismo judiciário: perseguem um articulista, cidadão honesto, apenas por analisar a postura política do ex-Presidente da Assembleia Nacional, e tratam com leniência a máfia e a corrupção — corrompidamente enrolados um no outro, com processos-crime compassivos com à máfia dos terrenos agendado/desagendado para julgamento — marcados apenas para mandar “recados”. Imaginem a quem? À...

"Emigração Massiva dos Jovens Cabo-verdianos. A falácia da Liberdade de Circulação e de facilitação de vistos - I." de José Sanches é uma paródia de contradições que mais parece ser uma coscuvilhice de bar, do que uma análise Cientifica

Só uma ajudinha: se o autor quisesse fazer uma análise mais honesta e contextualizada, poderia reconhecer que, fruto de 50 anos de desenvolvimento progressivo, Cabo Verde tornou-se hoje, inclusive, destino de imigração para cidadãos de países que no passado foram procurados por cabo-verdianos em busca de melhores condições de vida. Poderia também admitir que muitas pessoas estão a emigrar porque isso faz parte de um projeto pessoal de vida — e não por absoluta falta de alternativas no país. Essa realidade contradiz o próprio autor, que, numa das várias contradições...

Perspectiva do género deve marcar presença em todas as etapas da política pública cabo-verdiana

A incorporação de uma visão “feminista” na política do Estado não implica apenas a introdução de um corpo normativo de reorientação da prática política ligada aos princípios éticos de paz, justiça global, direitos humanos e desenvolvimento sustentável, reforçamos a ideia que neste arquipélago, quando falamos sobre a “política feminista”, referimos nos à ideia de posicionar a igualdade de gênero como verdadeiro objectivo estratégico para o desenvolvimento socioeconómico.

Independência/50 anos: José Tomaz Veiga lança livro dedicado aos jovens de Ponta Belém

O antigo governante José Tomaz Veiga lança, no próximo dia 05 de Junho, o livro “Cabo Verde na encruzilhada da independência: Memórias de um tempo conturbado”, dedicado aos jovens de Ponta Belém.

Requisição civil ou abuso de poder? A PROPÓSITO DA RESOLUÇÃO N.º 37/2025

O Governo pode controlar aviões, mas não deve tentar pilotar o país à margem da legalidade. Se a sociedade civil e os órgãos de comunicação social não levantarem voo agora, corremos o risco de ver os direitos fundamentais aterrados por decreto. Não é demais salientar que quando o Estado usa a força da lei para contornar a própria legalidade, todos perdemos. É nosso dever erguer a voz, antes que o silêncio se torne norma e os direitos, exceção. Está mais do que evidente que este Governo (e o MPD) não requisitou apenas pilotos — REQUISITOU O SILÊNCIO. Cabe-nos, EM ALTO E...

Analistas alertam para conflitualidade na campanha interna do PAICV

Analistas cabo-verdianos ouvidos hoje pela Lusa consideraram que a campanha interna no principal partido da oposição está atingir um nível de conflitualidade verbal e pessoal que é um mau sinal para o PAICV e para a democracia.

Para Cabo Verde “não se põe” a pergunta se valeu a pena a independência – frei Fidalgo

O frei António Fidalgo, antigo director do jornal Terra Nova, tido como um “lutador pela democracia no País”, diz que, para Cabo Verde, a pergunta se valeu a pena a independência  “não se põe”.