Deputado nacional lança fortes acusações sobre os jornalistas, o sindicato que os representa, AJOC, e estes procuram defender-se ao “bombardeamento político”, num ambiente onde todos ralham, mas a culpa morre solteira. Tamanha intolerância, no país dos absurdos!
De há alguns dias a esta parte, o jornalismo cabo-verdiano, os seus profissionais e o sindicato da classe têm sido alvo de ataques desmedidos, injustificáveis e gratuitos por parte do poder político. Primeiro, foi o comunicado do Governo e outras reacções consequentes ao tratamento jornalístico dado, pela imprensa nacional, ao relatório do Departamento de Estado sobre os Direitos Humanos em Cabo Verde.
Ontem, dei comigo a pensar que nesta vida não pode valer tudo.
O Presidente da República comparou hoje a liberdade de imprensa a uma jarra de porcelana e apelou ao trabalho de todos para que a mesma seja cada vez mais forte e alargada em Cabo Verde.
O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Ulisses Correia e Silva, perspectivou hoje um novo ciclo nas relações entre Angola e Cabo Verde, que passam a estar nível de uma parceria estratégica.
A alta representante da União Europeia (EU) disse hoje que a liberdade de expressão e de imprensa estão “ameaçadas” e considerou que os ataques contra os meios de comunicação social e jornalistas é contra a democracia e a liberdade de “todos”.
O Ministério Público mandou arquivar o processo sobre alegado favorecimento da Tecnicil nas medidas de agravamento de taxas aduaneiras sobre a importação de lacticíneos e produtos de fruta, e o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, principal visado, reagiu, dizendo estar tranquilo e sem qualquer problema de ética.