A segurança social é, antes de tudo, um instrumento de estabilidade nacional e dignidade humana. Os desafios que se colocam ao sistema em Cabo Verde exigem uma abordagem prudente, técnica e participativa, orientada para garantir a continuidade dos direitos sociais, o equilíbrio financeiro e a confiança dos cidadãos. Reformar a segurança social não é uma escolha política de curto prazo. É uma decisão estratégica de longo alcance, que exige visão, coragem e compromisso. Manter tudo como está é, na verdade, condenar o futuro a uma rutura inevitável.
Cabo Verde necessita urgentemente de uma liderança com visão, responsabilidade e compromisso com a justiça social. É imperativo investir de forma séria na juventude, criar alternativas viáveis para o futuro e devolver a esperança ao povo cabo-verdiano. Um país com tanto potencial como o nosso não pode continuar refém de políticas ineficazes e de decisões que beneficiam poucos à custa de muitos. Está na hora de exigir uma governação competente, transparente e voltada para o interesse nacional. Porque, no final de contas, quem está a sofrer as consequências desta má gestão...
Cabo Verde lidera o crescimento económico dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) este ano, de acordo com as previsões do Banco Mundial, que apenas coloca a Guiné Equatorial em recessão.
A selecção cabo-verdiana de voleibol de praia feminina vai a Portugal participar no Torneio da Lusofonia que decorre de 20 a 22 do corrente, visando os preparativos às eliminatórias no reino de Marrocos, para o mundial.
Só uma ajudinha: se o autor quisesse fazer uma análise mais honesta e contextualizada, poderia reconhecer que, fruto de 50 anos de desenvolvimento progressivo, Cabo Verde tornou-se hoje, inclusive, destino de imigração para cidadãos de países que no passado foram procurados por cabo-verdianos em busca de melhores condições de vida. Poderia também admitir que muitas pessoas estão a emigrar porque isso faz parte de um projeto pessoal de vida — e não por absoluta falta de alternativas no país. Essa realidade contradiz o próprio autor, que, numa das várias contradições...
Essa falta de visão prejudica não apenas a ilha, mas todo o país. Enquanto o governo central e o poder local se concentram em estratégias de manutenção no poder, torna-se impossível pensar em soluções de médio e longo prazo. No entanto, apenas com um planeamento estratégico sustentado será possível preparar o Sal para competir com destinos turísticos verdadeiramente de excelência e o mais importante ainda é o seu reflexo na qualidade de vida da população.
O volume de negócios no setor dos serviços cresceu 0,8% em termos homólogos, no primeiro trimestre deste ano, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).