Para uma memória plural e uma nação unida, devemos ultrapassar o pensamento único, e a exigência de desculpas não é, na minha opinião, politicamente pertinente. Se assim fosse, então que se exijam desculpas à antiga potência colonial. Cabo Verde merece uma memória plural e construtiva, que reconheça os erros sem apagar os sucessos, e que permita a todas as gerações apropriar-se de uma história rica, complexa e digna, para um Cabo Verde para todos, como sempre sonhou Amílcar Cabral. O revolucionário morreu, mas as suas ideias continuam vivas e eternas.
Os dois novos aviões ATR-72 da TACV destinados à frota nacional deverão chegar “brevemente ao país”, anunciou hoje o presidente do conselho de administração da TACV, Pedro Barros.
É fundamental que o MPD, enquanto partido hoje no poder e herdeiro do pluralismo democrático conquistado a partir de 1991, respeite o legado da independência com a grandeza e a responsabilidade de Estado que o momento exige. Corrigir distorções não é apenas um dever político, mas um imperativo moral e patriótico. O reconhecimento do papel do PAIGC, de Cabral, e de todos os combatentes da liberdade da pátria não é um favor a fazer à oposição ou a um partido, mas um tributo de justiça à fundação da República. A independência de Cabo Verde em 5 de julho de 1975 não foi um...
O Presidente da República assegurou hoje que o seu país “continuará a ser um país de pontes entre continentes, culturas, povos e geografias políticas”, assumindo-se como defensor convicto do multilateralismo.
Cinco décadas depois da Independência, e trinta e cinco anos depois da Democracia, ambas continuam a ser conquistas inegociáveis. São pilares da dignidade e da autodeterminação. Exigem vigilância, respeito e cuidado permanente. Não se constrói o presente destruindo o passado. Não se corrige a história com insinuações ou calúnias. A verdade é que não há nada mais precioso do que viver em liberdade, progresso e felicidade. E isso só é possível com independência e democracia. Viva o 5 de Julho!
Um grupo de delinquentes supostamente da zona de Meio de Achada, e já conhecido das autoridades, é suspeito de ter protagonizado, na noite de terça-feira, 1 de julho, uma série de assaltos no bairro de Achada de Santo António, na cidade da Praia.
Rayanne tem 9 anos e vive na zona de Alto Santa Cruz em Espargos, Paulo na zona periférica de Santa Maria. Os pais trabalham em regime de turnos num hotel. Sem onde ficar durante o dia, as crianças passam as tardes a vaguear pela cidade, pedindo moedas aos turistas. Quando o turismo sobe, a vida deles, como a de muitas outras crianças, continua no rés-do-chão.