Tarde ou cedo, por mais céticos que queiramos ser, o confronto com as questões mais profundas da vida, virá quer queiramos quer não. O somatório das complexidades e do caos, (as dúvidas, dores, perdas, crises pessoais, as neuroses da vida, e tantas outras vicissitudes sem respostas imediatas), nos impulsionam para uma busca sincera a uma existência absolutamente sublime. Atentando-nos para realidades mais autônomas da vida. Abrindo caminhos para questões mais realistas, supra-existenciais e intra-existenciais.
Em que ficamos? O mundo rural está em agonia. Desta vez não é Santiago Magazine a dizer. São dos dados do INE que o dizem. Esta instituição da República certamente não faz política, e não estará, com o seu trabalho, a atacar os poderes públicos para atingir fins outros que não sejam a preservação do interesse público, no quadro das suas competências e atribuições institucionais e legais.
Sem nenhum pudor e dignidade pessoal, jogamos todo o nosso ímpeto à vítima que se esconde por trás das cortinas. Invisível e anónima, anónima no silêncio em pânico, gritos de socorro, não se ouve nenhuma voz, uma astúcia esdrúxula.
Quando tudo parece obscuro e complexo, quando as dores nos antecipam como nuvens negras, abeirando os nossos altares sagrados. Momentos sombrios que parecem não desapegar. Uma fobia que desafia o âmago do ser, um ser para viver livre e completo. Uma completude plena, sem nos sucumbir nas entrelinhas caóticas. Vozes que intensificam como peças intocáveis. Uma atitude sem sintonia, uma liberdade que inquieta, uma ânsia que embriaga como uma melodia antagônica. Em busca de uma liberdade livre, rompendo cadeias, num descompasso com nuance de tédio, gélido e pálido. Uma liberdade que...
Enquanto jovem cabo-verdiano, ciente das minhas responsabilidades sociais, familiares e profissionais e imbuído do dever de colaborar no desenvolvimento da nossa sociedade objectivando uma coexistência pacifica, não poderia permitir permanecer indiferente e em silencio face a algumas práticas socialmente reprovável, outras juridicamente proibidas, algumas com conteúdo negativo e imorais tendo como principais autores Jovens cabo-verdianos.
Será que o emigrante caboverdeano vai ter que mostrar passaporte para poder fazer o envio de remessas para Cabo Verde?