A irresponsabilidade dos homens do poder local em relação ao Covid-19 está a alastrar-se em grande velocidade. No interior de Santiago já há pessoas que defendem a responsabilização criminal dos potenciais prevaricadores.
A frase "temos que nos acostumar com o novo normal” e outras tantas citadas nos círculos normais em nossa sociedade, refletem a dimensão implícita ou explícita de um universo absolutamente novo e implicante, que o dito "novo normal" terá sobre as vivências mais simplistas, ou complexas, na dinâmica individual e da sociedade em geral.
O secretário-geral do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), Julião Varela, disse hoje que o Governo se recusa a prestar informação sobre os negócios celebrados pelo Estado com a empresa do deputado Miguel Monteiro.
Num exercício tétrico e trapalhão, o deputado Miguel Monteiro, que exerce cumulativamente as funções de deputado, membro da comissão política do MpD e secretário da mesa da Assembleia Nacional, gestor, empresário, cidadão e gerente da IT Solutions, Lda, entre outras, remete ao Santiago Magazine um "direito de resposta", com conteúdo ruidoso, onde acusa o PAICV de muitas coisas para, no fim, concluir que vai se queixar de Santiago Magazine.
Quantas vezes pensamos que tudo ia dar certo e que os cursos da situação não mudariam nem um pouco. Quantas vezes achávamos que nossos planos seriam "mar de rosas", até que descobrimos que na realidade a vida tem outros contornos e outras vicissitudes. As realidades circunstânciais vieram a ditar outras páginas, com escritas bem diferentes.
Exmos. Srs. Do Santiago Magazine, boa noite.
Esta declaração do governo (diabolização) é uma forma chantagista de impor o silêncio aos cabo-verdianos em relação a um setor que é estratégico no processo de desenvolvimento de um país insular como o nosso, empurrando para a marginalidade o interesse coletivo, o exercício da cidadania, o escrutínio social, numa clara afronta às leis, às instituições e à autoestima da nação.