• Praia
  • 29℃ Praia, Cabo Verde

"Não são as constelações dominantes que fazem o brilho duma literatura mas as grandes estrelas solitárias"

Nesta entrevista José luiz Tavares* fala do seu labor poética e afirma, entre muitas observações, que “a arte é o único espelho que o humano tem para se mirar, para tentar entender o que a vida é, pois a vivência é opaca; enquanto o homem vive, ele está imerso na opacidade, daí que ele necessite da distância artística, como bem viu Aristóteles, e Nietzsche viu doutro modo: a arte como suprema mentira para nos libertar da ilusão e da tirania da verdade.”

O Enigma da rua da Capela

ASA, nosso bairro bem-amado por quem todas as coisas serão feitas.

A finitude e a transitoriedade como processos complexos e psíquico-crítico

A finitude como uma ação inerente á transitoriedade no sentido material, relacional e biológica, precisa ser concebida como um processo natural e dinâmico. A incompreensão nessa matéria gera uma crise gravitacional em torno da esfera da transitoriedade negativa ou positiva. Isto é, o indivíduo expõe e impõe toda a sua insegurança num conteúdo realista, ao mesmo tempo ambivalente. Significa que nesse estado gravitacional crítico, a perda real no âmbito racional-emotivo sofre consideravelmente.

Um subsídio para a História de Cabo Verde - IX

A ilha de Santiago vem sendo prejudicada desde a época colonial no seu desenvolvimento em detrimento de outras ilhas. Em 1917, não foi escolhida para a instalação do primeiro liceu, apesar de ser a ilha maior e mais povoada da colónia, sede da administração. Passado anos, não teve a sorte com a escola dos padres salesianos. Nos anos 50 do passado século, foi a vez do caís acostável, surgiu outra ilha a ser beneficiada. A Escola Industrial e Comercial ficou longe da ilha de Santiago. Para a importação de bens e serviços, a Santiago coube 20% do montante atribuído à...

Joana D'Arc – Primeira parte

I CENA

Epístola aos Desmemoriados e Tagarelas Parlamentares

Dos 45 anos do Cabo Verde como País Independente, o PAICV já governou 30, (duas parcelas de 15!), sendo a primeira, de 1975 a 1990 para, com grande êxito, retirar o País do estado abismal em que foi recebido do colonialismo português pelo então Primeiro-ministro, Comandante Pedro Pires), e os segundos 15, de 2001 a 2016, dessa feita pelas mãos do então Primeiro-ministro, JM Neves, em que o PAICV fora obrigado a repetir a proeza em doses cavalares de trabalho abnegado para desencalhar o “barco”, depois da triste década de 90, em que o MpD e o então PM, Carlos Veiga, deixaram...