A detenção do ex-governante e ex-bastonário da Ordem dos Advogados esta quarta-feira deixou o país inteiro em estado de choque. E não era para menos. Arnaldo Silva, uma figura bem conhecida e que até foi condecorado pelo presidente da República no passado 5 de Julho, está indiciado por burla qualificada, corrupção activa, falsificação de documentos, falsidade informática e lavagem de capitais. Crimes gravíssimos que dada a sua influência e pessoas com quem se relaciona levam a prever uma erosão grossa sobretudo na classe política.
A Polícia Judiciária deteve esta terça-feira, na ilha do Sal, de um indivíduo suspeito de crimes de tráfico de drogas de alto risco e associação criminosa no âmbito da Operação Troia, que começou em Julho passado com a detenção de nove indivíduos e apreensão de 11 quilos de cocaína, armas de fogo e mais de 16 mil contos em dinheiro. Tudo no bairro de Eugénio Lima, na Praia.
O Tribunal da Praia mandou para a prisão preventiva mais um suspeito da “Operação Tróia”, um outro ficou sob termo de identidade e residência e mais um deverá ser ouvido pelo juiz esta sexta-feira, revelou fonte judicial.
O coordenador da campanha “Menos Álcool Mais Vida” em Cabo Verde, Manuel Faustino, criticou esta terça-feira, 27 de agosto, o ministro das Finanças, Olavo Correia, por ter feito promoção a uma marca de bebidas alcoólicas na sua página no Facebook.
O Tribunal da Praia decretou prisão preventiva para três dos quatro militares detidos na terça-feira a assaltar uma casa, tal como uma mulher que se fazia passar por empregada doméstica, informou ontem, dia 15, fonte policial.
O Ministério Público mandou deter esta quarta-feira, 7, mais dois suspeitos da “Operação Tróia” e ainda a mulher que havia sido libertada pelo tribunal em Julho passado, altura em que seis suspeitos de tráfico de drogas em Eugénio Lima, Praia, foram mandados para a prisão preventiva.
O Governo de Cabo verde precisa de 7,2 milhões de euros, aproximadamente 792 mil contos, para a operacionalização do Programa Nacional Integrado de Luta Contra Droga e Crimes Conexos (PNLCDCC 2018-2023), conforme dados apresentados pelo primeiro-ministro.