Anteontem, o José, aquele de Pedra Barro de Santa Catarina, ex-Líder do PAICV e ex-Primeiro-ministro de má memória de Cabo Verde, sem nenhuma desenvoltura intelectual e numa clara estratégia agressiva de mediatização da sua pessoa, publicou mais um post no Facebook.
Ministro das Finanças foi ontem à Comissão Parlamentar de Inquérito ao Novo Banco acusar o anterior Executivo pelo descalabro do banco público. “Tiveram seis anos para recapitalizar o NB e não o fizeram”, disse, exigindo responsabilização dos culpados.
“Não podemos analisar a viabilidade de um banco apenas com cinco anos. Os bancos dão empréstimos para 30 anos, no mínimo temos que analisar a sua viabilidade a longo prazo”, defende António Baptista.
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) vai ouvir hoje o presidente da Comissão de Protecção de Dados e o director do jornal A Nação sobre a quebra do sigilo bancário e a publicação da lista dos 50 maiores clientes do Novo Banco.
Em causa estarão luvas recebidas pelos anteriores gestores no negócio da venda do Boeing 737 e do lease-back dos ATRs, um negócio que também envolve a então ministra das Finanças, Cristina Duarte.
Ex-presidente do PAICV reage ao texto de Domingos Cardoso publicado ontem, 8, por Santiago Magazine. Admite erros do passado, mas diz que se não tivesse tomado medidas para a reconciliação interna pós-presidenciais 2011, as eleições directas no partido em 2014 estariam em risco.
E de repente a democracia cabo-verdiana se descobre num terreno pantanoso. E o perigo de se afogar no lodaçal do imediatismo e das oportunidades conjunturais é hoje uma hipótese cada vez mais real, evidente, verificável, não exigindo qualquer esforço de análise ou estudo mais aprofundado, só possíveis aos mais avisados. Porque o povo já deu conta do estado das coisas e não está contente com o que passou a ver e a perceber.