O fumegar dos alambiques mostra que o país já entrou na época de produção de grogue, a bebida alcoólica ícone das ilhas, com fardos de cana-de-açúcar a avolumarem-se no pátio da destilaria de Manuel Mendonça, na ilha de Santiago.
Músicos e estudiosos da morna, estilo musical cabo-verdiano que na quarta-feira completa cinco anos como património da humanidade, queixam-se da falta de um elo de ligação às escolas e às gerações mais novas.
A Macau Legend acusou hoje o Governo cabo-verdiano de “ato ofensivo” por ter extinto, sem avisar, contratos e concessões do empreendimento de jogo e turismo previsto para a capital, Praia, que nunca chegou a concluir.
Os países mais pobres vão pagar juro mais altos que antes da pandemia, segundo o Banco Mundial, que revela que o serviço da dívida em 2023 custou 1,4 biliões de dólares, o mais elevado em duas décadas.
“Tendo em conta que a MLD violou, de forma flagrante e reiterada, as obrigações (…) não resta ao Estado de Cabo Verde outra saída que não seja a de proceder à resolução” dos contratos, lê-se numa decisão do Conselho de Ministros, sobre o investimento de 250 milhões de euros, anunciado há 10 anos, mas nunca concluído. Há cerca de um ano, numa entrevista à televisão de Hong Kong TVB, o presidente e diretor executivo da Macau Legend Development (MLD), Li Chu Kwan, disse que o grupo pretendia fechar os projetos em Cabo Verde e Camboja até 2025.
O PAICV instou hoje o Governo a esclarecer a reversão do projeto turístico da Macau Legend Development (MLD), apelando a um diálogo com a população e a autarquia da capital para encontrar alternativas.
Moradores na capital cabo-verdiana disseram à Lusa que o desemprego deve ser tema prioritário na campanha eleitoral que decorre no país, a caminho das eleições autárquicas de 01 de dezembro, a par da habitação e segurança.