O Banco de Cabo Verde alerta que as metas de crescimento económico para 2021 podem ficar em causa com a retirada “extemporânea” das medidas de apoio às empresas e famílias, como o ‘lay-off’, de mitigação à crise provocada pela pandemia.
As remessas enviadas pelos emigrantes cabo-verdianos para o arquipélago aumentaram 4,5% em 2020, para um recorde de 200 milhões de euros, segundo o banco central, que destaca a importância desse apoio durante a crise provocada pela pandemia.
Num comício realizado ontem, 15, em São Vicente, na zona de Monte Sossego, bairro mais populoso da cidade do Mindelo, a cúpula do MpD, liderada pelo cabeça-de-lista ventoinha para aquela ilha, o Ministro Paulo Rocha, acompanhado do Presidente da Câmara Municipal, Augusto Neves, e pela Deputada Nacional Mircea Delgado, não escondeu que o adversário principal do MpD na região Norte é Amadeu Oliveira - candidato da UCID para a ilha do Monte Cara nas eleições de domingo, 18 - a quem apelidaram de ser "um gongon, um fugitivo da justiça, um desavergonhado e um confusento que só sabe...
O Banco de Cabo Verde tem necessidades de recapitalização de 1.400 milhões de escudos (12,6 milhões de euros), mas o plano iniciado em 2019, com fundos do Orçamento do Estado, só será retomado depois da pandemia, segundo informação oficial.
O inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito cabo-verdianos, realizado pelo Banco de Cabo Verde (BCV), no quarto trimestre de 2020, aponta para “um ligeiro aumento” das restrições na concessão de créditos às empresas.
A economia cabo-verdiana registou uma recessão económica histórica de 14% em 2020, devido à pandemia, segundo previsão avançada em entrevista à Lusa pelo primeiro-ministro, que não descarta a necessidade de um Orçamento Retificativo este ano.
As reservas dos bancos comerciais que operam em Cabo Verde aumentaram em 2020 para 492 milhões de euros (54,2 milhões de contos), renovando novos máximos apesar dos efeitos económicos da pandemia de covid-19, segundo dados oficiais compilados pela Lusa.