Exactamente às 4:30 da manhã, em plena sexta-feira, ouço o som de uma música em volume máximo e potente, vindo diretamente de uma casa particular. Esta casa que fica situada imediatamente atrás do único hospital do concelho de Santa Cruz, onde habitualmente se encontra doentes, incluindo crianças, em repouso, em recuperação e em cuidados intensivos.
Nas vésperas do dia maior de Cabo Verde, 5 de julho, surgiram duas comunicações que mancharam, e de que maneira, o partido da independência e a sua atual Líder.
Palavras de Augusto Monteiro Borges, professor e autor do livro “Convivência, uma necessidade, vários desafios. Que influências no ambiente escolar?”, em entrevista exclusiva ao Santiago Magazine, onde este professor do Instituto Superior da Educação, Doutor em Ciências de Educação e membro da Academia de Ciência e Humanidades, faz um roteiro por vários assuntos relacionados com a educação, destacando-se temáticas como conflito, indisciplina, violência e bullying.
Um ano depois da decisão da Grã-Bretanha pela saída da União Europeia (UE), as negociações continuam marcadas pela incerteza. As propostas avançadas esta semana por Theresa May, na cimeira de Bruxelas não convenceram os restantes membros. A comunidade pede garantias mais concretas para salvaguarda dos cidadãos europeus a viver na Grã-Bretanha.
O arquipélago da Madeira fica, em linha recta, a 1.992 kilómetros ou 1.238 milhas de distância de Cabo Verde. Como cabo-verdiano a viver na Madeira há 15 anos, nunca me senti tão afastado da minha terra e não fossem as redes sociais, as novas formas de estar mais perto, mesmo estando longe, quase que seria como há 50 ou 100 anos. Um exagero, é verdade, mas são sentimentos de quem se sente tão perto, mas está tão longe.
“Rapazis nhos toma ton, rapazis nhos toma ton, sinon ton ta toma nhos”. Extrato de uma música cantada pelo ícone do funaná, Chando Graciosa, homem portador de uma voz com um timbre incomum no panorama musical cabo-verdiano.
Em Cabo Verde os papéis de género condicionam o acesso, o benefício e o controlo dos recursos por parte das mulheres seja na esfera da vida pública seja na da vida privada. Os dados demonstram que existem enormes disparidades em desfavor das mulheres, principalmente na área económica: a taxa de desemprego feminino é 17% para 12% do desemprego masculino (Inquérito ao emprego INE/2016), as mulheres representam 51% da população pobre do país (INE, IDRF/2015), os empregos não dignos que não tem qualquer proteção social são os nichos de mercado mais ocupado pelas mulheres,...